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Agrônomos alemães visitam projeto Barraginhas da Embrapa.

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 Agrônomos alemães visitam projeto Barraginhas da Embrapa.

postado em 16 de janeiro 2017

Semana passada, quarta feira dia 11 de janeiro de 2017, tive o prazer de receber em minha sala essa família de alemães, marido e mulher agrônomos e o filho que passou esse ano de 2016 em intercâmbio pelo Brasil, ficaram encantados com o projeto Barraginhas. Nosso colega Paulo Guimarães foi quem agendou a visita e fez a tradução facilitando a nossa interação... O projeto é cheio dessas surpresas boas, aproveitamos e entregamos a eles camisas e bonês do projeto.
Fotos enviadas pela família.

Luciano Cordoval.





Ute Williges e Nico Williges, Ralf Williges e Ute Williges do estado Hessen cidade Marburg(cidade maior perto do Gladenbach) na Alemanhã.


Além das manifestações faciais de impacto do que viram durante minha apresentação em sala, as fotos mostram que "vestiram a camisa" do projeto... Tomara que continuem vestindo na Alemanhã...

 Um dia veio um Italiano amigo das barraginhas, chegando da Itália por Confins, passou na Embrapa para me abraçar, rumo ao Vale do Jequitinhonha, (ele enviava recursos conseguidos de amigos da Itália, suficientes para construção de 800 barraginhas no Vale do Jequitinhonha em 2003/04), fiquei sabendo depois que ele usou a camisa a semana inteira em Minas Novas...

Eucaliptos

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Momento mágico, essa foto na frente da Associação!
As reuniões na Estiva são sempre gratificantes, cria-se um clima parecido com uma família que reúne para confraternizar em época natalina... Foi um ano bom, repleto de atividade, tanto junto com a comunidade da Estiva, como para o projeto Barraginhas em geral, em sua andança por Minas Gerais e pelo país... Nesse dia distribuímos 1600 mudas de eucalipto, tocando 80 para cada família, para plantarem na beira das cercas, ou um capão, uma moita lá no canto alto... Mudas que sobraram, das que foram adquiridas para plantar na beira das curvas de nível com cochinhos lá no Betinho... Distribuirmos também kits irriga hortas, camisas e bonés do projeto barraginhas! Além do grupo de famílias presentes, representada pelo Sr. José Silvestre, teve a presidente da comunidade a Francilene (Tuca), o Kelsen, da secretaria de agricultura de Sete Lagoas, nosso pilar nessa parceria, grande parceiro e amigo! Ai na Estiva foram construídos 26 micro lagos criatório de peixes, realizadas seis a oito reuniões mobilizadoras, três dias de Campo e festas de Congado na fazenda Paiol e na sede da Estiva.

Luciano Cordoval.
 


Foto tirada em 19 de janeiro de 2017

 Foto tirada em 10 de fevereiro de 2017













foto tirada em 19 de janeiro









Fotos na semana de 2 a 8 de abril de 2017:









As reuniões na Estiva são sempre gratificantes, cria-se um clima parecido com uma família que reúne para confraternizar em época natalina... Foi um ano bom, repleto de atividade, tanto junto com a comunidade da Estiva, como para o projeto Barraginhas em geral, em sua andança por Minas Gerais e pelo país... Nesse dia distribuímos 1600 mudas de eucalipto, tocando 80 para cada família, para plantarem na beira das cercas, ou um capão, uma moita lá no canto alto... Mudas que sobraram, das que foram adquiridas para plantar na beira das curvas de nível com cochinhos lá no Betinho... Distribuirmos também kits irriga hortas, camisas e bonés do projeto barraginhas! Além do grupo de famílias presentes, representada pelo Sr. José Silvestre, teve a presidente da comunidade a Francilene (Tuca), o Kelsen, da secretaria de agricultura de Sete Lagoas, nosso pilar nessa parceria, grande parceiro e amigo! Ai na Estiva foram construídos 26 micro lagos criatório de peixes, realizadas seis a oito reuniões mobilizadoras, três dias de Campo e festas de Congado na fazenda Paiol e na sede da Estiva.

Luciano Cordoval.



Outra reunião na Estiva:

http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2016/07/quarta-reuniao-mobilizadora-da-estiva.html

Dia de Campo/reunião na fazenda Paiol:

http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2016/06/dia-de-campo-na-fazenda-paiol-de-da.html 




Preparação das sacolas com as mudas






Kelsen fez um balanço da sua administração
Momento mágico, essa foto na frente da Associação!

Visita 120 dias depois do peixamento de laguinhos na Estiva.

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Em agosto, setembro de 2016, 25 micro lagos para criação de peixes foram construídos na comunidade da Estiva e foram povoados de peixes no início de outubro. Colocados tilápias e pacus... Esta semana passamos em vários laguinhos, pescando com vara simples, para testar/monitorar que tamanho estão os peixes. É muito gostoso, prazeroso, cada casa tem suas peculiaridades... Desde abril vinham acontecendo as atividades, as primeiras reuniões mobilizadoras, as inscrições/cadastramentos, treinamento de sua construção, dias de Campo, e a construção propriamente dita, um laguinho por dia... E depois o peixamento, a ansiedade pelo seu crescimento e agora essa pescaria, mas ainda não saiu nada na frigideira, está na hora de começar a fritar peixes, né? Esses trabalhos, essas ações foram realizadas pela parceria secretaria municipal de Sete Lagoas, a comunidade da Estiva e a Embrapa.

Luciano Cordoval 





Lago da família Ademar e Renilde.

Jardim dentro do laguinho...

Matrinchã


Lago do Geraldinho e Nice.

Café da manhã esperando a visita



Geraldinho colocando isca o anzol

Pacu do laguinho do Geraldo Marques.

Voltando com ele ao laguinho

Peixamento



Lago da família da Viviane Ferreira.


 Pacu do laguinho de Viviane.

Peixamento em 5 de outubro de 2016







Laguinho da família do Daniel e do Ivanildo.

O pescador Neves, pescando ontem dia 2 fevereiro de 2017
Peixamento em outubro de 2016
Daniel mostra orgulhoso seu Pacu

Ivanildo também



Laguinho do Sr. Geraldo Eustáquio.



Peixamento em outubro de 2016


Laguinho do Ilto.

Tilápias


Peixamento em outubro de 2016

Café na casa do Ilto, encerrando a pescaria...


Mini-oásis na propriedade do Sr. Euclenísio e Dona Edenilza em Itaobim.

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Mini-oásis na propriedade do Sr. Euclenísio e Dona Edenilza em Itaobim.
postado em 23 de fevereiro de 2016



Bastidores da visita de Luciano Cordoval a propriedade da família de D. Edinilza no dia 21 de fevereiro pela manhã, onde fui buscar inspiração e me concentrar para ministrar a palestra no encontro da tarde!
Vejam mais abaixo a transcrição de 10 gravações de vídeos que fiz com a família, uma loucura, muita emoção!









Percurso de Itaobim até a comunidade e casa de D. Edenilza...

Maravilhoso caminho, cenário... 


A famosa pedra cara de Gorila...





Ja no mini-oásis...


O casal mais feliz da região...Sr. Euclenísio e Dona Edenilza em Itaobim.


Transcrições da gravação áudio visual:



Visita a propriedade da família do Sr. Euclenísio e Dona Edenilza em Itaobim.
Saímos ao campo para visitar a horta de D. Edenilza:
Já na entrada da horta:
Sr. Luciano, seja benvindo ao meu brejo, corrige seu marido: nosso brejo... Luciano: vamos andar no brejo, flutuar no brejo, rá, rá, rá... nosso brejo repetiu seu marido. Ela: tá nosso brejo... Luc: gostei da correção... mas você não pode ficar com ciúmes de sua mulher, não sô... ela ri... ele insiste: não pode ser só dela não, ~e nosso, gesticulando... Luc: onde estão brejo: ela: aqui tudo é brejo... Luc. É a primeira vez que aqui embreja? Primeira vez, responde ela... O pé de mamão até caiu, uai... luc: o que é aquilo ai gente? Ela: aquilo é água é a cisterna, luc: mas com água até a boca, faltando menos de um palmo para vazar por cima... No dizer rural, cheia até na boca! É minha cisterna, meu tesouro, risos... nossa cisterna corrige o marido, risos... Em setembro estivemos aqui e a água estava lá embaixo a set metros, ela: sim, ela enchia o máximo há uns quatro metros da superfície e é a primeira vez que chega na boca?
(a explicação, é que até setembro só tinha duas barraginhas acima da cisterna, e que no final do ano o projeto construiu mais três, ai a colheita de chuva foi quase total, ai a sustentação dessa cisterna...)




Após a entrevista almoçamos uma comidinha caseira!!!!!!!


Continuação da conversa, agora na cozinha da casa:
Todos rindo, o marido de D. Edenilza disse: antes aqui morria de sede por falta de água, agora morre afogado com tanta água... ka ka ka ka.... rsrsrsr... Inclusive aquelas pimentas bonitas do ano passado, morreram afogadas... Luc: agora vocês vão ter que adptar, plantar o que gosta de excesso de água nesses brejos localizados nas águas e seca que esses brejos vão tornar se filés... Plantio com umidade controlada...
Continuando:
O que achou da visita aqui ontem? Quem esteve aqui ontem? Edinilza: desculpe, não me lembro mais o nome, mas é o prefeito de Divisópolis, divisa com a Bahia. Luc: conta qual foi a sua satisfação e o que sentiu nele? Ela: ele é uma pessoa... eu gostei dele, é uma pessoa simples, culta, bem descontraída, e gostou muito do projeto e falou que vai implantar ele lá também... Luc: Sentiu firmeza nele? Senti sim, percebi os olhos deles brilhando o tempo todo... Luc; e os seus brilhavam também? ELA: Sim, risos, gargalhadas suaves, rsrsrsrs...
A filha dela de 18 anos sorridente completou: ele “emocionou”...Você estava também ontem? Ela, afilha: foi bom demais, foi bom? Demaisa visita dele, maravilhosa... Luc: Idenilza, vocês tem quantos anos nesse cantinho aqui? Quatro anos, Luc: quatro anos de felicidade? Exatamente, essa é a resposta, quatro anos de felicidade... (com sorriso aberto)!Luc: valeu a pena comprar isso aqui? Valeu vichi, como valeu... Cada dia que acordo, abro a janela do meu quarto e agradeço a meu Deus, obrigado! Não tenho palavras, obrigado.Luc: bacana, bacana...
José Caetano: Ô Luciano, olha essa foto aqui no celular... Olha o volume de água dessa barraginha? Luc: Edinilza, vocês estão montados na água, em? Ela concorda, rindo, sacudindo a cabeça: montado na água, e eu: kkkkk, estamos montados na água,  pisando na terra e atolando, rindo... Seu marido anima umas palavras: atolando, até burro está atolando agora, (nas baixadas e abaixo das barraginhas).
Luc: vocês recomendam isso para os outros? Recomendamos...luc: onde vocês vão , contam isso?  Ela: sim, onde nós vamos, contamos sim,1 Luc: igual uma benção, uma resa? (eles são muito religiosos) Todos os lados, é nossa história de vida! Repete: nossa história de vida...  José Caetano interrompe: olha essas fotos ai, passando no celular.... Luc; o que é isso ai? Uma barraginha grande cheia, parece uma hidrelétrica, rsrsrsrs... ka, ka, ka, ka... ra, ra, ra, ra... Uma Belo Monte? Pergunta Luc: Olha a água, vindo até a crista do aterro, cá em cima. Deixa eu ver direito? Rapaz, que trem bonito sô, admira Luciano... Ela: Lindo demais... Luc: as lá de cima esvaziam para dar vidas as de baixo...
Luc: mas me conta essa estória: o que as lá de cima fazem com as cá de baixo? As cá de baixo, permanecem vivas, é, as lá de cima já esvaziaram, para dar sustento as cá de baixo... é uma coisa que não vai beneficiar só nós, vai beneficiar até o vizinho aqui abaixo... Ele está pegando carona na água de vocês...? Sim, esse matinho dele abaixo está atolando...
Agora sua filha de 18 anos que mostra as fotos no celular. Luc: Como é? Essa aqui, mostrando a barraginha abarrotada, essa aqui, é aqui em frente! Essa é a barraginha aqui na frente, (abarrotada), essa aqui não esvazia, não. E os peixinhos que dia vem? A, não, tem que providenciar, sentindo difícil arrumar esses peixinhos... Encomenda ao menos uma amostrinha? Ela: temos que providenciar esses peixinhos... Ai a felicidade vai ser completa, vai ser bom demais. A filha mostra outra foto, Luc: nossa! Que bacana! (impacto), Um! Ela (barraginha) é “nossa realidade hoje”! Sorriso largo e calmo... Risos novamente... repete: essa é nossa realidade hoje... Luc: nosso sustento, com o semblante de felicidade... Luc : bacana, ela repete: nosso sustento...
Outra gravação:
Luc; o que passa na cabeça de vocês montados na água? Montado no dinheiro... dinheiro de água, risos... Essa é a nossa maior riqueza, que é a água, graças a deus... Luc ri: re re re re...
Quais os planos para esse ano, com tantra água? Sua filha: antes falava assim: não tem terra para plantar, agora agente tem terra e água... Luc intervém: ano passado já tinha terra e pouca água... agora ela completa: agora tem terra e muita água, só trabalhar, agora é com agente... vontade também não falta, né? Ela: fazer um projeto certo para não ficar plantando errado, né? Luc: agora é aprender fazendo, né? Ela: sim, aprender fazendo... Marido: organizar a plantação... Luc: como é essa estória de primeiro plantar um pouquinho de cada coisa, de tudo? Ela: para ver o que a terra dá, gosta, né? Porque chegamos aqui, há quatro anos tem quatro anos, que nós chegamos aqui, e tudo fluindo bem, tudo saiu bem, então, agora nós queremos continuar com o plantio de mandioca, com feijão andu, feijão catador... para vender para fazer farofa... E ai vamos, nós queremos produzir... Marido: vamos colocar quiabo, ele repete, colocar quiabo, porque brejou né?
O Sr. Profetizou,  disse que ia brejar depois que completasse as barraginhas, e brejou, lembro sempre do SR...Risos, ra ra ra ra... Luc, tem que plantar uma moitinha de arroz nessa época de brejo, nas águas, uai? Ela: Repetiu: o Sr. Falou que ia brejar, e lá brejado agora, atolando até o joelho, tá brejado! Luc: e os girassóis, muito lindos? Ela: tem um lá que caiu, mas está uma florzona mostrando assim com as mãos, grandona.Existe pessoas mais felizes que nós aqui nesse momento, nesse segundo? Tem, não, tem, não, tem não... porque agora está tudo completinho.. virando os olhos de felicidade, sorrindo!
Luc: por isso não largo, ela sorri, não largo, não... Eles não entendendo, corrijo: “não largo, essa caminhada”, essa caminhada de tropeçar e conhecer  gente/tesouros como D. Edenilza, que oxigena o projeto, e a mim...
Sua filha: O dia que cheguei aqui, o Sr... Mãe falou que o Sr. Esteve aqui fim do ano passado, eu estava besta de tanta água agora, que o Sr. que abençoou, nós, primeiramente Deus que abençoou para dar esse presente para nós aqui, com bastante água... Aqui, quando nós entramos na horta estava atolando, ai mãe falou: o moço que deu nós a barragem, falou que aqui ia atolar... É virou brejo, graças a Deus.
Sua filha continua:
Para quem viu como era aqui antes, e já escutou que aqui não tinha água... Que nós era doido de ter comprado isso aqui... que não sei o que... Quando vê cheio de água agente atolando na água alí... Isso aqui é um privilégio, uma benção de Deus, uma maravilha... Ô menina, esse foi o melhor depoimento aqui, até agora... risos, risos... né, porque uma filha abraçando, apoiando os pais, dando força, né? Não é desmerecendo o que vocês falaram, não, é porque vocês eu já estou acostumado, risos, e não estava com ela, uma jovem abraçar, entender, internalizar isso, ela “filha”... bom demais... continua: eu já sai da roça e meu irmão, pensa antes de você sair, pensa? Você morre de arrependimento, você sai pensando que na roça não consegue nada, a gente, ai quando agente sai e vê que tudo que acontece na cidade, tudo que tem na cidade vem da zona rural...Vou perguntar para vocês, essa crise que fala no Brasil, tem ela da porteira para dentro aqui na casa de vocês? Não, ra ra ra ra ra... Graças a Deus não, é né? Porque não tem? Porque aqui, nós estamos em paz, nós temos água, nós temos terra, olha, isso que você está cortando, quiabo, saiu dali... Esse quiabo ai, veio do lugar que está atolando.
Luc: essa água que está minando aqui começou que ano? Foi depois das barraginhas feitas ano passado lá em cima completando estas cinco... Começou a minar esses dias, esse açude aqui na porta vai sustentar, vai sustentar, vai sim... Está úmido por todo lado, né? Olha, aqui ao lado ontem furamos buracos para esse paus da cerca, deu água neles todos...  Isso é uma benção, kkkk, Que coisa boa gente, Aqui, bate aqui as mãos... Ela sorri, Bom demais, ra, ra, ra, isso é que é coisa boa, né, bom demais, bom demais, suspira D. Edenilza...


Sr. Euclenísio e Dona Edenilza.

Repetindo:
Sr. Luciano, seja benvindo ao meu brejo, corrige seu marido: nosso brejo... Luciano: vamos andar no brejo, flutuar no brejo, rá, rá, rá... nosso brejo repetiu seu marido. Ela: tá nosso brejo... Luc: gostei da correção... mas você não pode ficar com ciúmes de sua mulher, não sô... ela ri... ele insiste: não pode ser só dela não, ~e nosso, gesticulando... Luc: onde estão brejo: ela: aqui tudo é brejo... Luc. É a primeira vez que aqui embreja? Primeira vez, responde ela... O pé de mamão até caiu, uai... luc: o que é aquilo ai gente? Ela: aquilo é água é a cisterna, luc: mas com água até a boca, faltando menos de um palmo para vazar por cima... No dizer rural, cheia até na boca! É minha cisterna, meu tesouro, risos... nossa cisterna corrige o marido, risos... Em setembro estivemos aqui e a água estava lá embaixo a set metros, ela: sim, ela enchia o máximo há uns quatro metros da superfície e é a primeira vez que chega na boca?
(a explicação, é que até setembro só tinha duas barraginhas acima da cisterna, e que no final do ano o projeto construiu mais três, ai a colheita de chuva foi quase total, ai a sustentação dessa cisterna...)



Plantio abaixo do sombrite, para amenizar 50% da radiação solar...


Seus pés de feijão andu...

Sr. Euclenísio orgulhoso ao lado de um reguinho do minadouro...

O grande reservatório de água da propriedade, sendo sustentado pelos minadouros aparentes e pelas águas que chegam nele de forma subterrânea, através do lençol freático, sustentado pela colheita das chuvas pelas barraginhas superiores, que filtram um fluxo contínuo, que caminha da montante a jusante, repondo a evaporação, a retirada de água para consumo e irrigação das plantações, e etc!


Acima, lá na cabeceira do Vale dentro do terreno, esse açudinho/barraginha seca infiltrando, sacrificando para manter abarrotados os dois reservatórios mais inferiores... Esses ai, o da foto abaixo também, estavam cheios até a pouco tempo, dessas chuvadas de agora, eles estão receptivos para as "últimas chuvas de março encerrando o verão"!
José Caetano, braço direito da equipe da secretaria de agriucultura de Itaobim, meu guia nessa visita!












Bastidores do encontro Técnico de Produtores Rurais e Lideranças do Vale do Jequitinhonha.


Na manhã do dia 21, Mardem, Dajas e a delegação do município de Divisóplois visitaram pela manhã o mini-oásis da família de D. Edenilza.

Ela orgulhosamente fazendo seus depoimentos, suas demonstrações sobre a sustentabilidade de seu sítio, após a implantação de cinco barraginhas, uma fossa septica biodigestora, calçamento de sua cisterna, montagem de kits irriga hortas e gotejamento. Mardem de boné vermelho é o grande articulador das ações das barraginhas de parte do médio e baixo Jequitinhonha.


Seu maior tesouro/xodó, sua cisterna de sete metros de profundidade abarrotada até a boca... 
 
 Grandes momentos durante o grande encontro!

 A turma de estudantes de Agronomia da UNIPAC de Teófilo Otoni, capitaneada pela sua professora Janaina Mendonça.


Turma da Barraginha se encontrando no hal do hotel para a saida de confraternização.

Galera do Espírito Santos captaneada pelo Edicarlos.

Janaína, Moacir de Minas Novas e eu...

 Casal 20 mais chic das barraginhas!

Integração entre parceiros Barraginhas!




Aricanduva, Capelinha e Angelândia, captaneada pelo Gilcemar, se encontrando e partindo rumo Itaobim!


Professora atuante durante o encontro!

No dia 22, após o Encontro, um grupo rumou para visitar alguma propriedades, a da D. Edinilza e a de D. Eliester.

Acima a cisterna de Edinilza...

 Êta caramanchão mais fotografado de Itaobim, em D. Eliseter?


 Acima o micro lago criatório de peixes de D. Eliester, sendo visitado pelo Mardem, Diva, Andreia, Moacir, na companhia da familia Eliester...


Em 2015, visita de uma delegação do Espírito Santo a Itaobim, em busca das barraginhas...


Mardem visitando a Embrapa, em dezembro de 1016... Grande articulador, grande sonhador de sonhos possíveis!

 Mardem com Paulo Eduardo, parceiro e assessor do projeto Barraginhas...


Comigo...

E na beira do lago criatório de peixes do projeto Barraginhas na Embrapa...


Jequitinhonha!


Equipe Promove veste a camisa das Barraginhas!!!

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Álbum em fase de edição:

Introdução tirada do facebook de Cristiane Gonçalves:

Se você pode sonhar, você pode fazer!


Luciano, boa noite. 
 Tudo bem? Meu nome é Cristiane, eu sou aluna da Faculdades Promove de Sete Lagoas e integrante do grupo do PIM esse semestre, no qual falamos do projeto Barraginhas e Fossas sépticas Biodigestoras. 
Nós precisamos saber  mais algumas informações do projeto das Fossas para podermos concluir o nosso artigo. 
Informações estas como: 
Quais foram as  dificuldades e obstáculos que vocês/projeto enfrentaram no início?
O que os beneficiários acharam do projeto e se colaborou para a melhoria da população? 
Enfim, relacionados a isso. Gostaríamos de saber de você se é possível a gente estar fazendo uma visita no local das fossas (antes não tínhamos conseguido conforme o seu retorno a Ingrid) ou se você pode nos ajudar com essas respostas de alguma forma?
Agradecemos pela sua atenção e disponibilidade de sempre. 
Obrigada, aguardo retorno.
Fotos equipe Barraginhas e equipe Promove

dia 06/06/2017 no Campus da Faculdade Promove de Sete Lagoas.



visita em 19 de abril de 2017


Pergunta:
Quais foram as  dificuldades e obstáculos que vocês/projeto enfrentaram no início?

Resposta:
o principal obstáculo foi a aquisição pelo projeto dos itens necessários a sua implantação, são 20 itens, e não tinha uma loja que vendesse todos os itens juntos... A primeira aquisição, materiais apenas para o primeiro treinamento a todo custo, convencemos a casa Moura a adquirir todos os 20 itens, mesmo ela não tendo eles... Dizendo a eles que depois íamos adquirir esses 20 itens necessários para uma fossa/casa  x 30 casas, que compensaria, ai fluiu, mas gastamos para isso uns 60 dias... para viabilizar essa licitação.  Ex de alguns itens só para uma casa/fossa instalada: três caixas de 1000 litros, 3 curvas longas de 90º de 100mm de diâmentro, dois


Informações complementares:


Primeiro treinamento de fossas sépticas biodigestoras em Santa Luzia, após efetivada a parceria de transferência da tecnologia das fossas pela Embrapa Instrumentação de São Carlos-SP à Embrapa Milho e Sorgo de Sete Lagoas-MG:
http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2015/06/as-tecnologias-sociais-da-embrapa.html?q=treinamento+de+fossas

Então treinados, os técnicos do projeto barraginhas treinam multiplicadores/gestores locais em Jequitibá para a implantação das 22 fossas beneficiando 22 famílias da comunidade de Perobas:
http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2015/10/treinamento-para-intalacao-das_23.html?q=treinamento+de+fossas

Segundo treinamento em Jequitibá, treinamento reforço:
http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2015/10/segundo-treinamento-de-construcao-de.html?q=treinamento+de+fossas

Avanço da implantação em Jequitibá:
 http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2015/11/8-11-fossa-septica-biodigestora-de.html?q=treinamento+de+fossas

Concluídas as 22 em Jequitibá, mestres e gestores de Jequitibá, seguiram a Itaobim, no Vale do Jequitinhonha para transferirem a tecnologia aos parceiros do semiárido, primeira fossa foi instalada num treinamento:
http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2016/05/blog-post_91.html?q=treinamento+de+fossas

Treinamento reforço:
http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2016/05/blog-post_53.html?q=treinamento+de+fossas





Secretária de educação de Itaobim visita mini oásis de Edenilza.

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Olhem o contraste do que é irrigado com o pasto seco ao fundo.
Se clicarem na foto para ampliá-la, verão primeiro a felicidade estampada na face de D. Edenilza, em segundo lugar verão em detalhes a maravilha de seu mini oásis, a exuberãncia do verde, de sua terra fértil molhada em 30 de junho, e o contraste ja da seca acentuada, demonstrada na pastagem acima...

Em 20 de fevereiro de 2017, sua barraginha inferior no nível máximo e sua cisterna (seu orgulho maior, com água até na boca.




Hoje 30 de junho, barraginha praticamente seca, e sua cisterna de 7 metros de coluna de água, abaixou de seu nível máximo para 2 metros abaixo, mas ainda com 5 metros de coluna de água. Tudo indica que entrará pelas águas em outubro, novembro, com 2 a 3 metros de coluna de água, ou seja: deverá abaixar seu nível, entre dois a três metros, sustentando todo consumo da propriedade durante todo ano, abastecendo água para o gado, galinhas, o consumo da casa e a irrigação de todas as plantações!

Distribuição de Sementes Gorutuba para multiplicação

Livro Barraginhas entregues Sr Guilherme em Abelha e ao Lourinho e Negão na Onça.

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A família do Senhor Guilherme na comunidade de Abelha, o Negão e o Lourinho na comunidade da Onça, são personagens do livro, foram convidados para o lançamento mas não compareceram, assim, Dilson Resende e Alemão ficaram incumbidos de levar os seus livros, e fizeram cobertura fotográfica e de vídeo das entregas a eles. Saiu essa maravilha de grandes momentos com cada uma das entregas.
Fotos de Dilson Resende

Luciano Cordoval


Família do Sr. Guilherme de Abelha


Recebendo seu livro das mão do Alemão














Membros da família do Sr. Guilherme personagens do livro




Negão da comunidade da Onça

Recebendo seu livro

 Acima e abaixo de camisa amarela, Negão personagem do livro




Lourinho da comunidade da Onça

Recebendo seu livro








 Aqui o Lourinho personagem do livro






Delegação de Presidente Kubitschek treina Barraginhas na Embrapa.

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 Nessa quarta feira última, dia 28 de junho de 2017, aconteceu na Embrapa Milho e Sorgo, um treinamento sobre o pacote tecnológico Barraginhas, para um grupo de quatro representante da prefeitura municipal de Presidente Kubitschek, situado num planalto divisor de águas com três grandes bacias, o Alto Jequitinhonha, próximos 20 km de sua nascente em Milho Verde, a cabeceira do rio Paraúna, afluente do rio das Velhas da bacia do São Francisco e seu planalto também desagua no rio do Peixe sentido bacia do rio Doce. Foi uma manhã muito produtiva, os envolvidos, um operador de retro escavadeira, um da secretaria de obras e estradas, um adjunto da secretaria de agricultura e um motorista. Eles ficaram empolgados com o que viram e com a possibilidade de poderem revitalizar suas nascentes e seus córregos agonizantes...
Fotos de Diego Mingote.

Luciano Cordoval.




Foram recebido em sala, ai ouve um bate papo, ministrado a eles a parte teórica do treinamento, muita interação, porque o tema estava encaixando com uma luva aos seus grandes problemas de falta de água no período da seca.


Visita de Paulo Eduardo a sala, ele parceiro do projeto barraginhas, foram momentos de descontração


Fomos a campo, ver como se constrói um micro lago lonado criatório de peixes


Nesse detalhe, dá para ver na aula prática, que a parte direita do laguinho já está lonada, forrada de lona e já depositada uma camada de 20 cm de terra para proteger a lona dos raios solares e unhas de animais e até dos peixes... A parte da esquerda está ainda por lonar... Esse laguinho consegue ser cenário para inúmeras aulas práticas...


Agora dentro de uma barraginha

Quando você está jogando terra nas costas do aterro da barraginha, além de estar fortalecendo-o, estará subindo a rampa e firmando, compactando melhor o aterro.

Aqui, a retro está pisando a ponta do aterro, na saída do ladrão com a terra ainda úmida, para que ao sangrar e não leve a terra... Também a saída do sangrador deve ficar vegetada, não deve fazer limpeza com as garras do retro e nem com a concha frontal, para evitar início de um processo erosivo.





Essa sequência do álbum, é comum para todas as visitas:

Ai segue passo a passo de três das cinco tecnologias do pacote projeto Barraginhas, todas envolvidas pelo consumo de água captada das chuvas pelas barraginhas: o kit irriga hortas, o micro lago de múltiplo uso e as barraginhas. Existem ainda as mini estufas ´para mudas e hortícolas e as fossas sépticas, (estas em parceria com a Embrapa de São Carlos).



Passo a passo da montagem do Kit irriga hortas!

Cinco voltas sobre a ponta e faz se o amarrio com arame cozido para encorpar mais a ponta, com tiras de câmara de ar de carro!

Alarga um pouco a ponta da fita para favorecer o acople dela ao tê! 




Depois dá mais duas voltas por fora e amarra novamente, acoplou e vedou o sistema!





O acabamento da ponta: corta se um pedaço da fita de 5 cm, e dobre a ponta final da fita duas vezes ,depois faz um V para favorecer a sua introdução nesse pedaço de 5 cm! E seguida abre se o V chapando a ponta e hora que ligar a água, a fita vem estufando com a pressão e força a vedação dessa ponta! Essa aula é dada na sala aos visitantes, para que eles voltem a sua região e ensine os demais e distribua se os kits irriga hortas! Que são enviados pelos correios ao interior do país!



Acima o kit e abaixo sendo enviado aos municípios parceiros pelos correios. Mas ao retornarem, os técnicos vão realizar reuniões mobilizadoras, ensinarão os passos a passos, cadastrarão as famílias que receberão os kits. Estas famílias já possuem tradição de plantio de hortas. Assim que chegar pelo correio, um envelope com o relatório da reunião, com a lista de presença, as folhas de cadastros de cada família, nós do projeto barraginhas enviamos as caixas, cada uma com 20 kits irriga hortas! Se chegar 20 cadastros, será enviado uma caixa, se vier 40 cadastros, serão enviadas 2 caixas. Também recebemos fotos de evidências das hortas, bem como depois da distribuições. Na distribuição de kits, também é realizada uma reunião, numa casa de uma família, ai é ensinado a montagem, e fotos evidenciam o treinamento e a distribuição dos kits, já treinados!









Montagem em treinamentos!



Distribuição de kits às famílias cadastradas, ela acontece durante a reunião de treinamento!










Passo a passo da construção do micro lago lonado criatório de peixes!



Estaqueamento do quadro, gabarito de 9m x 6m para orientar o maquinista para escavar a bacia do laguinho, ou na forma de prato, gamela ou...!

 
Nota-se que a crista da borda fica uns 50 a 75cm a mais que da estaca, e reparem a inclinação da rampa bem suave!

Como a crista da rampa afasta da estaca acima à esquerda, a 75 cm dos dois lados dá um aumento na largura do laguinho de 1,50m, passando de 6,0 para 7,50m a largura final do laguinho, assim ele encerra com 12,00m x 7,50m x um de profundidade, ficando uns 25 cm de sobra de lona de cada lado lateral.

Com esta rampa suave, não passando de um meto de profundidade, a terra não escorre sobre a lona, porque fica suave a inclinação!


Abertura da lona acima numa metade do laguinho e cobertura com terra abaixo dessa mesma metade metade, isso só acontece na aula prática, porque quando estiver fazendo na comunidade a lona será aberta e cobrirá 100% do lago, sem colagem, como na segunda foto abaixo!



A bacia do laguinho preparada para receber a lona, direto, sem emenda!


Acima na comunidade de Coqueiro do Campo em Minas Novas no Vale do Jequitinhonha!

Laguinho de 12 metros x 8m em Minas Novas!

A lona é a da silagem, lona ótima, de 200 microns. Teste para ver se é boa, corta um pedaço de 20cm, x 20 cm, um quadradinho de uma palmo por um palmo e estica a lona, se for boa estica até dobrar de tamanho e não rasga, se for mais ou menos rasga rápido!


Alguns capricham na ornamentação dos laguinhos, demonstram carinho!

Acima no Norte de Minas e abaixo em Sete Lagoas!







Soltura de alevinos no laguinho de Chumbinho, na comunidade de Matos em Prudente de Moirais!




Pacu da comunidade de Bagagem em Cordisburgo, ai orgulhosa Marney mostrando os filés!









Passo a passo da construção da barraginha!



Primeira escarificação, segue terra e munha de capim ao aterro!





Segunda escarificação, já na terra limpa, nota se que será necessário uma terceira, porque está rasa!


Faz se uma terceira escarificação para aprofundar a barraginha e gerar mais terra para reforçar o aterro! As escarificações são necessárias para poupar a retro, para não forçar a sua concha frontal, nunca deve fazer a barraginha com a concha da frente, arrebenta a retro em pouco tempo e as barraginhas ficam rasas.




Compactação da ponta do sangradouro, a água deve sangrar direto no capim, nada de cortar na saída dos ladrões... Abaixo, mostra o formato de uma barraginha, saia do aterro bem larga, a terra da terceira escarificação deve ser distribuída nas costas da barraginha, reforçando-a. Também para despejar a terra nas costas da barraginha, a maquina tem que subir alto pisando com a concha carregada, socando bem o aterro...






Barraginhas cheias, carregadas após chuvas fortes, acima em Cordisburgo e abaixo na Serra do Cipó!



Barraginha acima em Porteirinha!




As três fotos, duas acima e uma abaixo foram tiradas em três dias seguidos, mostra a sequência, antes da chuva, ela acabando de ficar pronta e na noite já caiu uma chuva forte, foto do meio cheia e no dia seguinte já tinha abaixado um metro, solo extremamente poroso, em Paraopeba!


Acima o lindo barrado mostrando até onde a água subiu, e a lama mostra que a infiltração foi rápida, senão já estaria seca a rampa!

Nesta foto vemos uma barraginha à frente e um laguinho lonado lá no fundo em Cordisburgo!



Nos dias de hoje, esse desenho acima simboliza bem a mensagem das barraginhas coletadoras de água das chuvas.  Imaginem a fazendinha como uma árvore caída sobre ela, tombada pelos ventos, tendo suas partes altas, medianas e baixadas e imaginando que essa árvore está caída na propriedade, o tronco dessa árvore representaria uma grota seca, os seus galhos  de sua copa simbolizaria as enxurradas. Assim, toda chuva caída no terço médio e alto escorreria pelos galhos e construindo se pelo menos uma barraginha por galho, estaríamos matando/domando essas enxurradas, que ao filtrarem criariam esses halos/ondas subterrâneas, simbolizando o avanço da infiltração horizontal, além, é lógico, da infiltração vertical. Cada barraginha ao encher e filtrar formaria um halo, já no segundo enchimento e esvaziamento, formaria o segundo halo/onda, e nos oitavos e décimos enchimentos completaria esses halos maiores, como uma onda subterrânea, afastando do centro de cada barraginha. E quando todos esses halos se encontrarem, criaria se um enorme halo, uma enorme lagoa subterrânea, o que chamamos lençol freático, manancial, que é uma reserva para a revitalização dos córregos e rio. Sem antes de chegar ao córrego, escoar gravitacionalmente, passando pela parte baixa verde/azulada umedecendo-a, criando condições favoráveis para agricultura! Mesmo nas partes média e alta, os umedecimentos localizados de cada barraginha, criará uma condição especial úmida nas pastagens, nos pomares, nos copões de mato, em tudo que estiver estabelecido nessas duas partes mais altas. Principalmente as plantações de sistema radicular maiores!


Chegaram as sementes de Pertolina e distribuição de Sementes Gorutuba para multiplicação!

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 Sementes da Embrapa Produtos e Mercado de Petrolina




Link do relatório desse II Encontro de Barraginhas na 10 SIT em maio de 2017
https://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2017/05/ii-encontro-de-barraginhas-na-sit-da.html

A Embrapa Produtos e Mercado de Sete Lagoas, esteve presente com Reginaldo e Sinal, durante o II Encontro de Barraginhas da SIT, mostrando suas variedades de milho de ciclos precoces próprias para o semiárido, produzindo milho em 90 dias de chuvas/umidade, assim garantindo sua safra com as chuvas iniciais de novembro a dezembro, até 15 de janeiro... Quando vier o veranico de janeiro, já é para secar as espigas...


  Ha 10 dias atrás (dia 26 de junho) ganhei essa semente Gorutuba, também super precoce, e enviei aos parceiros, esses mesmos que enviaremos as que chegaram ontem dia 3 de julho vinda de Petrolina...

 
BRS Gorutuba recebida em 26 de junho 2017


Preparação das sementes para envio aos parceiros que tem fidelidade com o projeto Barraginhas...







Esse ai enviei um kilo dia 26 de maio,para Água Doce do Norte-ES, plantaram em covas, (sua cultura) e irrigado por gotejamento, fornecido pelo projeto Barraginhas...


Chegando aos municípios  28 e 29 de junho...

Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, semiárido


Em Teófilo Otoni, no Mucurí

Em Minas novas, semiárido do Vale do Jequitinhonha...

Como sobrou dois a três dedos na caixinha, colocamos uma camisa do projeto para firmar o conteúdo...











Em Aricanduva, Alto Jequitinhonha...


 Rodrigo acima, de camisa vermelha ao centro abaixo, reunião a comunidade para plantar a semente Gorutuba, o que está com a camisa branca é o que plantará coletivamente...



Gouveia também veio conhecer as barraginhas e encantou!

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Barraginhas circulares mais para terras até 6% de inclinação, desenho superior e de 6 a 12% é recomendável fazer elas em arcos de flecha, mais abertas, o desenho inferior, em encostas!




















Essa sequência do álbum, é comum para todas as visitas:

Ai segue passo a passo de três das cinco tecnologias do pacote projeto Barraginhas, todas envolvidas pelo consumo de água captada das chuvas pelas barraginhas: o kit irriga hortas, o micro lago de múltiplo uso e as barraginhas. Existem ainda as mini estufas ´para mudas e hortícolas e as fossas sépticas, (estas em parceria com a Embrapa de São Carlos).



Passo a passo da montagem do Kit irriga hortas!

Cinco voltas sobre a ponta e faz se o amarrio com arame cozido para encorpar mais a ponta, com tiras de câmara de ar de carro!
Alarga um pouco a ponta da fita para favorecer o acople dela ao tê! 




Depois dá mais duas voltas por fora e amarra novamente, acoplou e vedou o sistema!





O acabamento da ponta: corta se um pedaço da fita de 5 cm, e dobre a ponta final da fita duas vezes ,depois faz um V para favorecer a sua introdução nesse pedaço de 5 cm! E seguida abre se o V chapando a ponta e hora que ligar a água, a fita vem estufando com a pressão e força a vedação dessa ponta! Essa aula é dada na sala aos visitantes, para que eles voltem a sua região e ensine os demais e distribua se os kits irriga hortas! Que são enviados pelos correios ao interior do país!



Acima o kit e abaixo sendo enviado aos municípios parceiros pelos correios. Mas ao retornarem, os técnicos vão realizar reuniões mobilizadoras, ensinarão os passos a passos, cadastrarão as famílias que receberão os kits. Estas famílias já possuem tradição de plantio de hortas. Assim que chegar pelo correio, um envelope com o relatório da reunião, com a lista de presença, as folhas de cadastros de cada família, nós do projeto barraginhas enviamos as caixas, cada uma com 20 kits irriga hortas! Se chegar 20 cadastros, será enviado uma caixa, se vier 40 cadastros, serão enviadas 2 caixas. Também recebemos fotos de evidências das hortas, bem como depois da distribuições. Na distribuição de kits, também é realizada uma reunião, numa casa de uma família, ai é ensinado a montagem, e fotos evidenciam o treinamento e a distribuição dos kits, já treinados!









Montagem em treinamentos!



Distribuição de kits às famílias cadastradas, ela acontece durante a reunião de treinamento!










Passo a passo da construção do micro lago lonado criatório de peixes!



Estaqueamento do quadro, gabarito de 9m x 6m para orientar o maquinista para escavar a bacia do laguinho, ou na forma de prato, gamela ou...!

 
Nota-se que a crista da borda fica uns 50 a 75cm a mais que da estaca, e reparem a inclinação da rampa bem suave!

Como a crista da rampa afasta da estaca acima à esquerda, a 75 cm dos dois lados dá um aumento na largura do laguinho de 1,50m, passando de 6,0 para 7,50m a largura final do laguinho, assim ele encerra com 12,00m x 7,50m x um de profundidade, ficando uns 25 cm de sobra de lona de cada lado lateral.

Com esta rampa suave, não passando de um meto de profundidade, a terra não escorre sobre a lona, porque fica suave a inclinação!


Abertura da lona acima numa metade do laguinho e cobertura com terra abaixo dessa mesma metade metade, isso só acontece na aula prática, porque quando estiver fazendo na comunidade a lona será aberta e cobrirá 100% do lago, sem colagem, como na segunda foto abaixo!



A bacia do laguinho preparada para receber a lona, direto, sem emenda!


Acima na comunidade de Coqueiro do Campo em Minas Novas no Vale do Jequitinhonha!

Laguinho de 12 metros x 8m em Minas Novas!

A lona é a da silagem, lona ótima, de 200 microns. Teste para ver se é boa, corta um pedaço de 20cm, x 20 cm, um quadradinho de uma palmo por um palmo e estica a lona, se for boa estica até dobrar de tamanho e não rasga, se for mais ou menos rasga rápido!


Alguns capricham na ornamentação dos laguinhos, demonstram carinho!

Acima no Norte de Minas e abaixo em Sete Lagoas!







Soltura de alevinos no laguinho de Chumbinho, na comunidade de Matos em Prudente de Moirais!




Pacu da comunidade de Bagagem em Cordisburgo, ai orgulhosa Marney mostrando os filés!









Passo a passo da construção da barraginha!



Primeira escarificação, segue terra e munha de capim ao aterro!





Segunda escarificação, já na terra limpa, nota se que será necessário uma terceira, porque está rasa!


Faz se uma terceira escarificação para aprofundar a barraginha e gerar mais terra para reforçar o aterro! As escarificações são necessárias para poupar a retro, para não forçar a sua concha frontal, nunca deve fazer a barraginha com a concha da frente, arrebenta a retro em pouco tempo e as barraginhas ficam rasas.




Compactação da ponta do sangradouro, a água deve sangrar direto no capim, nada de cortar na saída dos ladrões... Abaixo, mostra o formato de uma barraginha, saia do aterro bem larga, a terra da terceira escarificação deve ser distribuída nas costas da barraginha, reforçando-a. Também para despejar a terra nas costas da barraginha, a maquina tem que subir alto pisando com a concha carregada, socando bem o aterro...






Barraginhas cheias, carregadas após chuvas fortes, acima em Cordisburgo e abaixo na Serra do Cipó!



Barraginha acima em Porteirinha!




As três fotos, duas acima e uma abaixo foram tiradas em três dias seguidos, mostra a sequência, antes da chuva, ela acabando de ficar pronta e na noite já caiu uma chuva forte, foto do meio cheia e no dia seguinte já tinha abaixado um metro, solo extremamente poroso, em Paraopeba!


Acima o lindo barrado mostrando até onde a água subiu, e a lama mostra que a infiltração foi rápida, senão já estaria seca a rampa!

Nesta foto vemos uma barraginha à frente e um laguinho lonado lá no fundo em Cordisburgo!



Nos dias de hoje, esse desenho acima simboliza bem a mensagem das barraginhas coletadoras de água das chuvas.  Imaginem a fazendinha como uma árvore caída sobre ela, tombada pelos ventos, tendo suas partes altas, medianas e baixadas e imaginando que essa árvore está caída na propriedade, o tronco dessa árvore representaria uma grota seca, os seus galhos  de sua copa simbolizaria as enxurradas. Assim, toda chuva caída no terço médio e alto escorreria pelos galhos e construindo se pelo menos uma barraginha por galho, estaríamos matando/domando essas enxurradas, que ao filtrarem criariam esses halos/ondas subterrâneas, simbolizando o avanço da infiltração horizontal, além, é lógico, da infiltração vertical. Cada barraginha ao encher e filtrar formaria um halo, já no segundo enchimento e esvaziamento, formaria o segundo halo/onda, e nos oitavos e décimos enchimentos completaria esses halos maiores, como uma onda subterrânea, afastando do centro de cada barraginha. E quando todos esses halos se encontrarem, criaria se um enorme halo, uma enorme lagoa subterrânea, o que chamamos lençol freático, manancial, que é uma reserva para a revitalização dos córregos e rio. Sem antes de chegar ao córrego, escoar gravitacionalmente, passando pela parte baixa verde/azulada umedecendo-a, criando condições favoráveis para agricultura! Mesmo nas partes média e alta, os umedecimentos localizados de cada barraginha, criará uma condição especial úmida nas pastagens, nos pomares, nos copões de mato, em tudo que estiver estabelecido nessas duas partes mais altas. Principalmente as plantações de sistema radicular maiores!


Canteiros e terraços em curva de nível para colher chuvas e criar franjas úmidas.

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Essa horta com canteiros terraços em nível acima, foi implantada pelo Willer em Minas Novas e sua foto salva por mim e autorizada pelo autor a ser utilizada nesse álbum de uma série de situações parecidas, com um certo parentesco, que é construir espaços lineares ou arredondados para armazenar água colhidas das chuvas, e dar um tempo para que ela infiltre e crie franjas umedecidas, onde se poça instalar canteiros ou condições de se plantar hortas, bananeiras, canaviais, fruteiras, etc.


Capturado no google, de autor desconhecido













Uma tendência nessa região de Jaboticatubas, limites com Santana do Riacho, nas encostas da Serra do Cipó, é de solos ondulados com inclinações entre 10 e 30%, portanto, impraticável para barraginhas tradicionais. Predomina solos firmes e com bastante cascalho, pouco erosíveis, quanto a erosão sulcadas, raramente se vê voçorocas, com média a baixa capacidade de infiltração, mas com uma facilidade de erosões laminares, levando toda camada fértil embora. A sequência de fotos mostra uma região seca e degradada.


Terras degradadas, arrasadas! Clic na foto abaixo  para ampliá-la.




Caminhando com Luiz Felipe, nesse momento, vendo tanta terra degrada, disse a ele que nosso país está encolhendo, com suas terras se degradando dia a dia...

O desenho abaixo é idealizado nessas rampas dessas fotos acima, nessa imediato acima, vemos os vários veios de enxurradas, quase chegando a se tornarem grotas, mas são pequenas grotas, ou grotinhas, que vão desaguar em córregos, muitas rampas desaguam em estradas. Então no desenho abaixo, onde diz estrada, pode ser também substituído por córrego.




a) curvas de nível com cochinhos na teoria:
Este desenho foi idealizado, a partir dessa visita, baseado na experiência aplicada no distrito  Morro do Ferro em Oliveira, onde introduzimos com sucesso um processo de colher as enxurradas em forma de uma curva de nível transformada em um cordão com contas de um colar, onde um cordão é constituído de um sulco raso, um reguinho em nível, (o cordão de um colar) e as contas são cochos pequenos de 6 a 10 metros de comprimento por dois a três metros de largura por 0,8 a 1,0 metro de profundidade, espaçados 3 a 5 metros um do outro. Assim o terreno como um telhado, antes dos cordões, escorreria direto a estrada ou ao córrego, agora com cordões com os cochos, instalados numa curva sim outra não, recolherá as enxurradas das chuvas guardando-as nesse cochos, dando tempo para que infiltrem entre uma chuva e outra. O desenho mostra só duas curvas com cochos, mas imagine acima, saltando a próxima curva a seguinte também terá cochos sequenciados, sempre uma sim outra não. Essas curvas imaginárias desenhadas, representam uma inclinação onde sobe 5 metros, a cada 10 metro de espaçamento entre curvas, assim nessa rampa, de 60 metros de largura, sobe 30 metros de desnível. A experiência em Morro do Ferro está ao final desse álbum.




Detalhe tirado do desenho anterior para mostrar o que pode se plantar no em torno dos cochinhos umedecidos pela infiltração das águas contidas das enxurradas. Essa infiltração provoca uma franja úmida, principalmente na parte baixa dos cochinhos... Ai pode se plantar de tudo, abóboras, sobre os ateros, milho e feijão abaixo, na parte superior dos cochinhos pode-se plantar arvores frutíferas, nativas e até eucaliptos... É lógico que tem que colocar esterco, calcário, adubos, pois esses solos estão degradados... Chegando a água, volta o homem, volta o ânimo, a motivação e gradativamente vai se avançando sobre as áreas degradadas, recuando-as... 



b) curvas de nível com cochinhos na prática:









e pesquisar mais no google..

Entrega do livro Barraginhas ao amigo Ragheb Paolinelli.

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Esteve em minha sala na Embrapa numa visita de surpresa o engenheiro Ragheb com seu filho e outro engenheiro, eles vieram ter um encontro com nosso colega Leonardo para outras finalidades e me fizeram essa grande alegria...  Foram grandes momentos vividos de repleto de descontração...
Ele ganhou um livro conquistado pelo clima que conseguiu instalar em pouco tempo que estiveram em minha sala, mas já está convidado para vir passar uma manhã inteira para um treinamento sobre o pacote tecnológico barraginhas...

Luciano Cordoval.

amostra de um treinamento, se vier, traga uns quatro e é isso ai que terão...:
https://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2017/05/angelandia.html

outros links bons:
dos 1048 álbuns disponíveis no blog, o mais acessado com mais de 9500 acessos creio que devido a crise hídrica instalada...
https://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2014/01/blog-post.html

outro: esses 1048 álbuns relatório de atividades/eventos, foram fundamentais para a edição desse livro...
https://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2013/03/primeiras-barraginhas-sucessivas-um.html

outro: viagem expedição ao Vale do Jequitinhonha para fotografar a grande seca: obs: 80% das fotos do livro são resgates da história, as vezes fotos com média a baixa resolução, essas da expedição são fotos de 2014 para cá... fizemos duas expedições, uma na seca e outra nas águas, passando nos mesmos lugares...
http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2014/10/depois-de-75-anos-virtuais-mercedes-vem.html

outro: todos os anos editamos uma retrospectiva do ano, eis ai a de 2014:
https://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2014/12/142-eventosalbuns-janeiro.html

outro: a retrospectiva de 2016:
https://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2016/12/retrospectiva-do-projeto-barraginhas-em.html

outras entregas do livro: entrega nas comunidades rurais...
https://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2017/04/livro-barraginhas-plantando-agua-chegam.html










Esse livro ai, editado junto com amigos parceiros, me deu esse premio em abril de 2017:
https://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2017/04/cordoval-recebe-premio-das-maos-do.html

Mardem retorna a propriedade da família da Edenilza, sempre bem recebido!

A mulher do Semiárido II.

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Acima D. Eliester e abaixo D. Edenilza junto com Andreia, as mai recentes descobertas do projeto Barraginhas, reforçando o time das mulheres poderosas do semiárido.. 


 

Mini-oásis na propriedade de D. Edenilza: 

http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2017/02/blog-post.html 

 

Nesse álbum, o projeto barraginhas pretende prestar uma homenagem às mulheres do semiárido, será na pessoa de Dona Lia da comunidade de Capivarí, de Minas Novas no Vale do Jequitinhonha, falecida há uns cinco anos. São muitas as mulheres na vida desse projeto que merecem ser destaque individual, como: Dona Rosa da comunidade de Cansanção do Vale do Jequitinhonha, a Margarete de Passagem, Irmã Mônica de Porteirinha, a Andréia do Mucuri, a Telma de Pequi, D. França e Marli de Janaúba, a Ivonete, D. Aparecida e Fabiana (Curralinho) de Minas Novas, D. Maria Pimenta de Bocaiuva, a Lúcia Araújo e Danielle do Piauí e muitas outras mulheres!






Messias, nesse dia disse: "só uma mãe sertaneja do semiárido sabe o sofrimento que é uma criança ficar sem banhar vários dias!"
 Eu compús esse texto que esse argentino de Córdoba chamou de poesia e a traduziu para o espanhol:

 Buen día a todos,

Estoy enviando al amigo Cordoval una versión cordobesa de su bellísima
poesia “Barriguitas”...

Ciertamente ella merece traducciones y adaptaciones mejores y más bonitas. Espero cintar con la comprensión del amigo...

Abrazos


“Cordobez”.
......................................................................................................

Barriguitas del Planeta

"Barraginhas e a mulher"

Las mujeres, abrazan sus hijos recién nacidos,
Y ellos son noventa por ciento agua.
Las mujeres amamantan sus hijos
En sus primeros momentos da vida…

Las barriguitas como las mujeres,
abrazan el agua de las lluvias, las crecidas,
dan tiempo para que ellas se infiltren,
mientras otras lluvias caen nuevamente…

Las barriguitas abrazan más y más,
infiltran de nuevo y llenan el subsuelo,
embarazan la tierra en gestación de tres meses,
para ellas, las aguas, brotar en los valles...

Brotan como minas de oro, como nacientes,
como forma de vida....Van a germinar semillas...,
desarrollar plantas, granos, y juntas agua y comida,
dar salud, dar vida, dar dignidad, dar ciudadanía...

También protegen los suelos,
 los regeneran, los sustentan;
proporcionan vida de la mas diversa,
como las mujeres y todas las hembras...

Las mujeres de las tierras áridas,
al quedar meses sin sus maridos
cuando van a cortar caña en otras tierras,
administran su casa y son líderes comunitarias...
,


Las mujeres de las tierras áridas,
ejercitan esas funciones intensamente.
 Ellas son muy fuertes, eficientes y receptivas,
a las nuevas ideas y a las nuevas tecnologías...

Todo da resultado, todo funciona con las Doñas
Rosa, Teresita, Lucia, Lía, Marli, Telma, Meire,
Ivone, y muchas otras..., somos testigos de eso,
como avanzan bien nuestras aparcerias...

Mas la mayor identidad de las “barriguitas”
 con las mujeres de las tierras áridas,
está en la libertad del  camión tanque,
 de la  lata de agua en la cabeza...

Hasta canción ya dió:
“lata de agua en la cabeza, allá va Maria, allá va Maria".
Donde además de caminar kilómetros,
ella va a disputar agua barrienta con animales...

Así, donde buscaban agua
y encontraban enfermedades…
 Pasan a tener sus “barriguitas”
con agua al  lado de sus casas.

En el Día Internacional de la Mujer,
 saludamos a las mujeres de las tierras áridas…
a las líderes de las “barriguitas”, a toda  mujer brasileña
 y a todas las mujeres de otros países hermanos...

Luciano Cordoval


Dona Lia é a quinta pessoa à esquerda, que estou com o braço em seus ombros, conhecemos naquele dia já com essa intimidade. Essa foto foi durante o treinamento para a construção de barraginhas, nesse dia foi construída a primeira barraginha do Vale do Jequitinhonha!

Cartão postal de Minas Novas!


Telma, a pioneira, quem descobriu as barraginhas para o Vale do Jequitinhonha!
Após dois meses do treinamento foi construída a terceira barraginha do Jequitinhonha, a primeira em larga escala, iniciada em sua comunidade, em seu terreninho!
 Essa foto foi colocada novamente para ilustrar dois comentários de D. Lia:
a) após encerrar o treinamento e a construção dessa barraginha e tirar essa foto, perguntei se alguém poderia comentar sobre o treinamento, para elogiar e criticar, se for o caso e ela pediu a palavra: "sr. Luciano, tenho um porém desse curso, a barraginha foi construída numa comunidade distante da minha, gostaria de pegá-la em meus braços e carregá-la até minha comunidade", apaixonei de vez!
b) Dai fomos almoçar, um momento de confraternização, a ao termino fizemos as despedidas normais e ao entrar no carro para retornar a Sete Lagoas e ela chega correndo e disse:   "sr. Luciano leva esse papel e pense nisso com carinho, escrito num papel grosseiro de embrulhar caixas de correios, que dizia: "Não se esqueça de nós, sei que o sr. pode nós ajudar" outra vez ela toca o meu coração, alí ainda eu disse: D. Lia, quando for começar a construção das barraginhas com força, em escala, começará por sua comunidade e a primeira será em seu terreno, ok? E assim aconteceu, dez anos depois já são mais de 4.000 barraginhas em torno das 40 mais secas comunidades desse município de Minas Novas, o Santuário, a morada das barraginhas no Vale do Jequitinhonha!
Dona Lia, a mulher do semiárido.
Em junho de 2003, Dona Lia do Zé Roxo da comunidade de Capivarí recebe uma visita de uma equipe de reportagem da revista Superinteressante, coordenada pelo hoje famoso repórter/escritor Lauro Henriques. Lá há dez anos atrás, recados ou mensagens só chegavam pelo rádio a pilha, (porque não tinha energia elétrica) e ficava ligado o tempo todo,  todos ficavam sabendo das notícias e surpresas de toda vizinhança. Nessa época 50% das 147 comunidades de Minas Novas não tinha energia. A mensagem do rádio era a seguinte: o pessoal do projeto barraginhas da Embrapa, manda avisar que chegarão ai amanhã, pela manhã, para gravar uma reportagem. Fomos recebidos com foguetes, de longe se ouvia o estrondo e percebido também pela fumaça! Chegando lá ficamos sabendo que ela não tinha dormido direito devido à ansiedade... Já sabíamos de seu estado fragilizado de saúde, ela estava em estado terminal de uma doença de chagas, mas essa visita/momento trouxe a ela uma pilha, uma energia intensa, ela não parou nessa manhã um minuto! À medida que a reportagem avançava, já tínhamos passado pela horta nas partes umedecidas abaixo das barraginhas, e chegamos na barraginha mestra, a principal de seu sistema de três, sua barraginha"poderosa" (como diria Sr. Valdir de Estiva, quando se referia a uma barraginha diferenciada). Ela, escavada numa veia de enxurrada forte, num barro de argila bom para construção de tijolos, de baixa infiltração, depois de cheia poderia garantir que segurará água por bastante tempo. De repente ela disse: sr. Luciano, botei 25 peixinhos de 5 cm ai! Zanguei com ela... Não deveria ter colocado . Lia, a barraginha vai secar... "Não tem problema não, hora que secar agente come os peixes"... (passado seis meses, recebo uma carta dela no Natal), sr. Luciano, estou aqui em Sum Paulo em busca de saúde... Sabe? "Quando a barraginha secou, os peixes estavam no ponto de comer, estou é doido para ir embora ver minhas barraginhas cheias e colocar mais peixinhos nelas"... "Milagre da multiplicação dos peixes", daí tirei algumas lições dessa metáfora da bíblia. Para nós do Sudeste, para criar peixes, necessitamos 12 meses de água circulando em lagos, ou seja, com abundancia! Mas para o sertanejo do semiárido, o ciclo pode ser de 6 meses, que foi esse caso de D. Lia, o sonho de ter água e de criar peixes é tamanho, que satisfazem com meio ciclo!
Quando me apaixonei por D. Lia, alguns me disseram, você está enganado com ela, ela é dispersiva, não é a líder que está pensando, não dei a mínima... Passado seis meses, uma dia, a prefeita me diz: Luciano, passamos materiais, cimento e brita para algumas comunidades construírem barragens de cimento nos córregos de pedras, para criar poços, e a primeira que veio me convidar para ver as barragens prontas foi a D, Lia, ela está muito feliz!
Eu posso dizer, que participei dos últimos cinco anos de vida de Dona Lia e que esse projeto pode tornar esses seus últimos anos de vida muito felizes, melhores!
Durante a campanha da Fraternidade de 2004, cujo tema era água, tivemos participação ativa junto com a paróquia de São Pedro de Minas Novas, ai, vemos 250 pessoas visitando as barraginhas num dia de Campo festivo!
No semiárido, uma mina de uma única barraginha!
Messias, nesse dia disse: "só uma mãe sertaneja do semiárido sabe o sofrimento que é uma criança ficar sem banhar vários dias!"

Outras mulheres do semiárido!



D. França da comunidade de Jatobá em Janaúba!


Ivonete coloca a cor verde das folhas na feira de Minas Novas o ano inteiro!


D. Rosa protegeu sua cacimba com uma manilha,  na seca fornece água límpida pára beber  cozinhar para 20 famílias, em 2003!


D. Rosa hoje!


 Pose de princesa desta piauiense!


 Andréia, clone disseminadora do Mucuri, foto de 2009, diplomando m Gestão Ambiental, agora em 2014 diplomou-se em Agronomia!


A jovem Fabiana já diplomou mais de 30 alunos em computação em três anos!


Acima e abaixo,  Maria João a líder da comunidade de Moça Santa arruma tempo para ensaiar e apresentar a dança das lavadeiras do rio Jequitinhonha!



Irmã Mônica o pilar da dignidade no semiárido Norte mineiro de Porteirinha e seu braço direito a jovem Maristela, ainda no tempo do Waguinho no projeto, hoje ele está fazendo doutorado no Canadá!


 Acima Margarete líder da Comunidade de Passagem em Francisco Badaró!


As mulheres da Comunidade de Caititu em Berilo!




D. Côca em Minas Novas no Jequitinhonha!



Dionísio do Vale do rio Doce veio a Embrapa atrás das Barraginhas.

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Dionísio do Vale do rio Doce veio a Embrapa atrás das Barraginhas. 
 postado em 10 de março de 2017

Nessa quinta feira dia 9 de março de 2017, o projeto Barraginhas da Embrapa recebeu um grupo da cidade de Dionísio com quatro componentes, o presidente da Associação do produtores rurais de Dionísio, o seu veterinário, o Agrônomo da Emater e um operador de retro escavadeira. Eles vieram para participar de um treinamento sobre mobilização de família que participarão do projeto de construção das primeiras 700 barraginhas daquele município. As ações dessa meta de 700 barraginhas estão sendo patrocinadas pela Fundação Banco do Brasil.

Luciano Cordoval.


Os trabalhos iniciaram em minha sala, lá foram repassadas as teorias das barraginhas, lagos de múltiplo uso, das estufas, das fossas sépticas biodigestoras e dos kits irrriga hortas.


Ai, Sr. Antônio falava da esperança de revitalizar suas nascentes, depois de ver resultados de outros lugares...
Á tarde fomos ao campo para as práticas...



O modelo de barraginhas para lá de preferência, deverá ser depósito para armazenar água de chuvas parecidos com cochos retilíneos, devidos Dionísio ser uma região bem amorrada, elas parecendo curvas de nível em forma de cochos.


Com predominância retos, 


Passamos no laguinho, onde fazemos as práticas, mai por curiosidade, mais deppois, posterior, lá na frente, espero que eles queiram também os laguinhos para criar peixes...


Fomos para as barraginhas circulares...

Foi demonstrado a maneira de como escarificar e colocar a terra solta nos aterros, hora na crista e hora despejando nas suas costas... Na crista para alteá-la e nas suas costas para encorpar e fortalecer a saia do aterro!

Quando você estiver descarregando a concha nas suas costas, automáticamente estará compactando o aterro, porque os pneus frontais tem que subir bem acima, como mostra essa foto acima!



Tirando as dúvidas finais com todos!

Passamos no lago criatório de peixes para fazer a demonstração de como tratar dos peixes!


Finalmente retornamos a sala para pegar lonas de estufas...





Passo a passo da montagem do Kit irriga hortas!



Cinco voltas sobre a ponta e faz se o amario com arame cozido para encorpar mais a ponta, com tiras de camara de ar de carro!


Alarga um pouco a ponta da fita para favorecer o acople dela ao tê!



Depois dá mais duas voltas por fora e amarra novamente, acoplou e vedou o sistema!





O acabamento da ponta: corta se um pedaço da fita de 5 cm, e dobre a ponta final da fita duas vezes ,depois faz um V para favorecer a sua introdução nesse pedaço de 5 cm! E seguida abre se o V chapando a ponta e hora que ligar a água, a fita vem estufando com a pressão e força a vedação dessa ponta! Essa aula é dada na sala aos visitantes, para que eles voltem a sua região e ensine os demais e distribua se os kits irriga hortas! Que são enviados pelos correios ao interior do país!



Acima o kit e abaixo sendo enviado aos municípios parceiros pelos correios. Mas ao retornarem, os técnicos vão realizar reuniões mobilizadoras, ensinarão os passos a passos, cadastrarão as famílias que receberão os kits. Estas famílias já possuem tradição de plantio de hortas. Assim que chegar pelo correio, um envelope com o relatório da reunião, com a lista de presença, as folhas de cadastros de cada família, nós do projeto barraginhas enviamos as caixas, cada uma com 20 kits irriga hortas! Se chegar 20 cadastros, será enviado uma caixa, se vier 40 cadastros, serão enviadas 2 caixas. Também recebemos fotos de evidências das hortas, bem como depois da distribuições. Na distribuição de kits, também é realizada uma reunião, numa casa de uma família, ai é ensinado a montagem, e fotos evidenciam o treinamento e a distribuição dos kits, já treinados!









Montagem em treinamentos!



Distribuição de kits às famílias cadastradas, ela acontece durante a reunião de treinamento!











Passo a passo da construção do micro lago lonado criatório de peixes!



Estaqueamento do quadro, gabarito de 9m x 6m para orientar o maquinista para escavar a bacia do laguinho, ou na forma de prato, gamela ou...!

 
Nota-se que a crista da borda fica uns 50 a 75cm a mais que da estaca, e reparem a inclinação da rampa bem suave!

Como a crista da rampa afasta da estaca acima à esquerda, a 75 cm dos dois lados dá um aumento na largura do laguinho de 1,50m, passando de 6,0 para 7,50m a largura final do laguinho, assim ele encerra com 12,00m x 7,50m x um de profundidade, ficando uns 25 cm de sobra de lona de cada lado lateral.

Com esta rampa suave, não passando de um meto de profundidade, a terra não escorre sobre a lona, porque fica suave a inclinação!


Abertura da lona acima numa metade do laguinho e cobertura com terra abaixo dessa mesma metade metade, isso só acontece na aula prática, porque quando estiver fazendo na comunidade a lona será aberta e cobrirá 100% do lago, sem colagem, como na segunda foto abaixo!



A bacia do laguinho preparada para receber a lona, direto, sem emenda!


Acima na comunidade de Coqueiro do Campo em Minas Novas no Vale do Jequitinhonha!

Laguinho de 12 metros x 8m em Minas Novas!

A lona é a da silagem, lona ótima, de 200 microns. Teste para ver se é boa, corta um pedaço de 20cm, x 20 cm, um quadradinho de uma palmo por um palmo e estica a lona, se for boa estica até dobrar de tamanho e não rasga, se for mais ou menos rasga rápido!


Alguns capricham na ornamentação dos laguinhos, demonstram carinho!

Acima no Norte de Minas e abaixo em Sete Lagoas!







Soltura de alevinos no laguinho de Chumbinho, na comunidade de Matos em Prudente de Moirais!




Pacu da comunidade de Bagagem em Cordisburgo, ai orgulhosa Marney mostrando os filés!









Passo a passo da construção da barraginha!



Primeira escarificação, segue terra e munha de capim ao aterro!





Segunda escarificação, já na terra limpa, nota se que será necessário uma terceira, porque está rasa!


Faz se uma terceira escarificação para aprofundar a barraginha e gerar mais terra para reforçar o aterro! As escarificações são necessárias para poupar a retro, para não forçar a sua concha frontal, nunca deve fazer a barraginha com a concha da frente, arrebenta a retro em pouco tempo e as barraginhas ficam rasas.




Compactação da ponta do sangradouro, a água deve sangrar direto no capim, nada de cortar na saída dos ladrões... Abaixo, mostra o formato de uma barraginha, saia do aterro bem larga, a terra da terceira escarificação deve ser distribuída nas costas da barraginha, reforçando-a. Também para despejar a terra nas costas da barraginha, a maquina tem que subir alto pisando com a concha carregada, socando bem o aterro...






Barraginhas cheias, carregadas após chuvas fortes, acima em Cordisburgo e abaixo na Serra do Cipó!



Barraginha acima em Porteirinha!




As três fotos, duas acima e uma abaixo foram tiradas em três dias seguidos, mostra a sequência, antes da chuva, ela acabando de ficar pronta e na noite já caiu uma chuva forte, foto do meio cheia e no dia seguinte já tinha abaixado um metro, solo extremamente poroso, em Paraopeba!


Acima o lindo barrado mostrando até onde a água subiu, e a lama mostra que a infiltração foi rápida, senão já estaria seca a rampa!

Nesta foto vemos uma barraginha à frente e um laguinho lonado lá no fundo em Cordisburgo!



Nos dias de hoje, esse desenho acima simboliza bem a mensagem das barraginhas coletadoras de água das chuvas.  Imaginem a fazendinha como uma árvore caída sobre ela, tombada pelos ventos, tendo suas partes altas, medianas e baixadas e imaginando que essa árvore está caída na propriedade, o tronco dessa árvore representaria uma grota seca, os seus galhos  de sua copa simbolizaria as enxurradas. Assim, toda chuva caída no terço médio e alto escorreria pelos galhos e construindo se pelo menos uma barraginha por galho, estaríamos matando/domando essas enxurradas, que ao filtrarem criariam esses halos/ondas subterrâneas, simbolizando o avanço da infiltração horizontal, além, é lógico, da infiltração vertical. Cada barraginha ao encher e filtrar formaria um halo, já no segundo enchimento e esvaziamento, formaria o segundo halo/onda, e nos oitavos e décimos enchimentos completaria esses halos maiores, como uma onda subterrânea, afastando do centro de cada barraginha. E quando todos esses halos se encontrarem, criaria se um enorme halo, uma enorme lagoa subterrânea, o que chamamos lençol freático, manancial, que é uma reserva para a revitalização dos córregos e rio. Sem antes de chegar ao córrego, escoar gravitacionalmente, passando pela parte baixa verde/azulada umedecendo-a, criando condições favoráveis para agricultura! Mesmo nas partes média e alta, os umedecimentos localizados de cada barraginha, criará uma condição especial úmida nas pastagens, nos pomares, nos copões de mato, em tudo que estiver estabelecido nessas duas partes mais altas. Principalmente as plantações de sistema radicular maiores!

Barraginhas participa do 1º Ciclo de Palestras da cidade de Jequitinhonha.

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Para quem não sabe, Mardem está indo ministrar uma palestra agora a noite na cidade de Jequitinhonha, num evento portentoso... E o tema principal, será a demonstração do mini oásis da Edenilza, e ele a convidou para acompanhá-lo... Portenoso, porque além de sua palestra, haverá duas outras, e uma delas será sobre a tecnologia social "Balde Cheio", tenho o palestrante o seu autor, o colega Arturo Chinelato, da Embrapa de São Carlos, gostaria de estar presente para conhecê-lo pessoalmente!

Muito feliz e gratificado com o dia de hoje... Excelente evento... feliz por dividir a minha alegria com vcs... honrado em dividir o espaço com a Idenilza e o Arthur Chinelatto..
Mardem, olha como são as coisas, conheço Arturo ha 30 anos, não virtual, por telefone, ele foi estagiário de um meu cunhado, que é veterinário, João Evangelista, e João sempre falava, esse meu estagiário vai longe... E tudo que sabia nesse primeiros 15 anos dos 30, foi através de meu cunhado... Nos últimos 15 anos foi pelo Balde cheio, que é de sua autoria... Mas há 25 anos atrás, fui ministrar uma palestra em Aracajú, a convite da federação da agricultura do estado de Sergipe, e Dr. Geraldo Barreto que me convidou disse: Meu filho está cursando Agronomia, estou tentando um estágio para ele na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora, e eu mudei seu rumo, e disse; não, tente em São Carlos com Arturo Chinelatto... E esse Geraldo Barreto era poderoso, ligou ao presidente da Embrapa, na Época era Murilo Flores, e disse resumindo, mando meu filho para o Gado de Leite ou para a Embrapa Pecuária Sudeste em São Carlos? Presidente: mande para o Arturo em São Carlos, estagiou com Arturo, acho que as famílias ficaram amigos... Eu também fiquei amigo de Geraldo Barreto e sua esposa Solange, até fomos, com a família numa férias a Aracaju passear, lindas praias... Cheguei a fazer uma barraginhas em sua fazendo no município de Lagarto, minhas filhas chamava sua esposa de tia Solange, mas depois como todo namoro que não tem "encontros presenciais" foi diluindo e esfriou...Mas são casos das barraginhas...












Minas Novas visita Embrapa para conhecer tecnologias sociais para o semiárido.

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Nessa tarde de quarta feira 11 de julho de 2017, esteve visitando a Embrapa uma delegação do município de Minas Novas, cidade do Vale do Jequitinhonha, vieram o prefeito Aécio Guedes, a presidente da câmara de vereadores, Fátima de Almeida, os vereadores Geraldo de Oliveira, Moacir Matos e a secretária de Agricultura Maria Diva Soares. Vieram conhecer as tecnologias que a Embrapa tem para a agricultura familiar do semiárido, entre elas, sorgo para silagem, milhos precoces para salvarem antes do iniciar os veranicos de janeiro, milho verde irrigado para comercializar na feira, palma forrageira, batata doce biofortificada, entre outras. Foram algumas horas bem proveitosas, voltaram animados, segundo relatos posteriores!Para a Embrapa é sempre um prazer esses acontecimentos...

Luciano Cordoval.


Muita alegria na chegada dos representantes da nova gestão municipal, mesclada com antigos parceiros, como Moacir, da nova geração vieram Diva abraçado a mim, a Fátima Almeida e o Geraldo Oliveira. Mesmo novatos na nova gestão municipal, mas velhos conhecidos.

Tivemos uma reunião detalhada e produtiva com os representantes da transferência de tecnologia da Embrapa de Sete Lagoas, a chefia de transferência comandada por Dr. Derli Prudente e seu assessor para assunto com a agricultura familiar Fredson Ferreira.




Ao final da visita, o projeto barraginhas doou duas lonas para cobrir mini de 7m x 6m de estufas para multiplicação de mudas hortícolas, 12 metros lona para impermeabilizar um micro lago de 30.000 litros de água para criar peixes, e 10 kits irriga hortas, esses materiais serão para criar unidades demonstrativas em comunidades que predomina a horticultura.




Essa sequência do álbum, é comum para todas as visitas:

Ai segue passo a passo de três das cinco tecnologias do pacote projeto Barraginhas, todas envolvidas pelo consumo de água captada das chuvas pelas barraginhas: o kit irriga hortas, o micro lago de múltiplo uso e as barraginhas. Existem ainda as mini estufas ´para mudas e hortícolas e as fossas sépticas, (estas em parceria com a Embrapa de São Carlos).




Passo a passo da montagem do Kit irriga hortas!

Cinco voltas sobre a ponta e faz se o amarrio com arame cozido para encorpar mais a ponta, com tiras de câmara de ar de carro!
Alarga um pouco a ponta da fita para favorecer o acople dela ao tê! 




Depois dá mais duas voltas por fora e amarra novamente, acoplou e vedou o sistema!





O acabamento da ponta: corta se um pedaço da fita de 5 cm, e dobre a ponta final da fita duas vezes ,depois faz um V para favorecer a sua introdução nesse pedaço de 5 cm! E seguida abre se o V chapando a ponta e hora que ligar a água, a fita vem estufando com a pressão e força a vedação dessa ponta! Essa aula é dada na sala aos visitantes, para que eles voltem a sua região e ensine os demais e distribua se os kits irriga hortas! Que são enviados pelos correios ao interior do país!



Acima o kit e abaixo sendo enviado aos municípios parceiros pelos correios. Mas ao retornarem, os técnicos vão realizar reuniões mobilizadoras, ensinarão os passos a passos, cadastrarão as famílias que receberão os kits. Estas famílias já possuem tradição de plantio de hortas. Assim que chegar pelo correio, um envelope com o relatório da reunião, com a lista de presença, as folhas de cadastros de cada família, nós do projeto barraginhas enviamos as caixas, cada uma com 20 kits irriga hortas! Se chegar 20 cadastros, será enviado uma caixa, se vier 40 cadastros, serão enviadas 2 caixas. Também recebemos fotos de evidências das hortas, bem como depois da distribuições. Na distribuição de kits, também é realizada uma reunião, numa casa de uma família, ai é ensinado a montagem, e fotos evidenciam o treinamento e a distribuição dos kits, já treinados!









Montagem em treinamentos!



Distribuição de kits às famílias cadastradas, ela acontece durante a reunião de treinamento!










Passo a passo da construção do micro lago lonado criatório de peixes!



Estaqueamento do quadro, gabarito de 9m x 6m para orientar o maquinista para escavar a bacia do laguinho, ou na forma de prato, gamela ou...!

 
Nota-se que a crista da borda fica uns 50 a 75cm a mais que da estaca, e reparem a inclinação da rampa bem suave!

Como a crista da rampa afasta da estaca acima à esquerda, a 75 cm dos dois lados dá um aumento na largura do laguinho de 1,50m, passando de 6,0 para 7,50m a largura final do laguinho, assim ele encerra com 12,00m x 7,50m x um de profundidade, ficando uns 25 cm de sobra de lona de cada lado lateral.

Com esta rampa suave, não passando de um meto de profundidade, a terra não escorre sobre a lona, porque fica suave a inclinação!


Abertura da lona acima numa metade do laguinho e cobertura com terra abaixo dessa mesma metade metade, isso só acontece na aula prática, porque quando estiver fazendo na comunidade a lona será aberta e cobrirá 100% do lago, sem colagem, como na segunda foto abaixo!



A bacia do laguinho preparada para receber a lona, direto, sem emenda!


Acima na comunidade de Coqueiro do Campo em Minas Novas no Vale do Jequitinhonha!

Laguinho de 12 metros x 8m em Minas Novas!

A lona é a da silagem, lona ótima, de 200 microns. Teste para ver se é boa, corta um pedaço de 20cm, x 20 cm, um quadradinho de uma palmo por um palmo e estica a lona, se for boa estica até dobrar de tamanho e não rasga, se for mais ou menos rasga rápido!


Alguns capricham na ornamentação dos laguinhos, demonstram carinho!

Acima no Norte de Minas e abaixo em Sete Lagoas!







Soltura de alevinos no laguinho de Chumbinho, na comunidade de Matos em Prudente de Moirais!




Pacu da comunidade de Bagagem em Cordisburgo, ai orgulhosa Marney mostrando os filés!









Passo a passo da construção da barraginha!



Primeira escarificação, segue terra e munha de capim ao aterro!





Segunda escarificação, já na terra limpa, nota se que será necessário uma terceira, porque está rasa!


Faz se uma terceira escarificação para aprofundar a barraginha e gerar mais terra para reforçar o aterro! As escarificações são necessárias para poupar a retro, para não forçar a sua concha frontal, nunca deve fazer a barraginha com a concha da frente, arrebenta a retro em pouco tempo e as barraginhas ficam rasas.




Compactação da ponta do sangradouro, a água deve sangrar direto no capim, nada de cortar na saída dos ladrões... Abaixo, mostra o formato de uma barraginha, saia do aterro bem larga, a terra da terceira escarificação deve ser distribuída nas costas da barraginha, reforçando-a. Também para despejar a terra nas costas da barraginha, a maquina tem que subir alto pisando com a concha carregada, socando bem o aterro...






Barraginhas cheias, carregadas após chuvas fortes, acima em Cordisburgo e abaixo na Serra do Cipó!



Barraginha acima em Porteirinha!




As três fotos, duas acima e uma abaixo foram tiradas em três dias seguidos, mostra a sequência, antes da chuva, ela acabando de ficar pronta e na noite já caiu uma chuva forte, foto do meio cheia e no dia seguinte já tinha abaixado um metro, solo extremamente poroso, em Paraopeba!


Acima o lindo barrado mostrando até onde a água subiu, e a lama mostra que a infiltração foi rápida, senão já estaria seca a rampa!

Nesta foto vemos uma barraginha à frente e um laguinho lonado lá no fundo em Cordisburgo!



Nos dias de hoje, esse desenho acima simboliza bem a mensagem das barraginhas coletadoras de água das chuvas.  Imaginem a fazendinha como uma árvore caída sobre ela, tombada pelos ventos, tendo suas partes altas, medianas e baixadas e imaginando que essa árvore está caída na propriedade, o tronco dessa árvore representaria uma grota seca, os seus galhos  de sua copa simbolizaria as enxurradas. Assim, toda chuva caída no terço médio e alto escorreria pelos galhos e construindo se pelo menos uma barraginha por galho, estaríamos matando/domando essas enxurradas, que ao filtrarem criariam esses halos/ondas subterrâneas, simbolizando o avanço da infiltração horizontal, além, é lógico, da infiltração vertical. Cada barraginha ao encher e filtrar formaria um halo, já no segundo enchimento e esvaziamento, formaria o segundo halo/onda, e nos oitavos e décimos enchimentos completaria esses halos maiores, como uma onda subterrânea, afastando do centro de cada barraginha. E quando todos esses halos se encontrarem, criaria se um enorme halo, uma enorme lagoa subterrânea, o que chamamos lençol freático, manancial, que é uma reserva para a revitalização dos córregos e rio. Sem antes de chegar ao córrego, escoar gravitacionalmente, passando pela parte baixa verde/azulada umedecendo-a, criando condições favoráveis para agricultura! Mesmo nas partes média e alta, os umedecimentos localizados de cada barraginha, criará uma condição especial úmida nas pastagens, nos pomares, nos copões de mato, em tudo que estiver estabelecido nessas duas partes mais altas. Principalmente as plantações de sistema radicular maiores!










Datas também visitou as Barraginhas e teve treinamento na Embrapa.

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Essa sequência do álbum, é comum para todas as visitas:

Ai segue passo a passo de três das cinco tecnologias do pacote projeto Barraginhas, todas envolvidas pelo consumo de água captada das chuvas pelas barraginhas: o kit irriga hortas, o micro lago de múltiplo uso e as barraginhas. Existem ainda as mini estufas ´para mudas e hortícolas e as fossas sépticas, (estas em parceria com a Embrapa de São Carlos).




Passo a passo da montagem do Kit irriga hortas!

Cinco voltas sobre a ponta e faz se o amarrio com arame cozido para encorpar mais a ponta, com tiras de câmara de ar de carro!
Alarga um pouco a ponta da fita para favorecer o acople dela ao tê! 




Depois dá mais duas voltas por fora e amarra novamente, acoplou e vedou o sistema!





O acabamento da ponta: corta se um pedaço da fita de 5 cm, e dobre a ponta final da fita duas vezes ,depois faz um V para favorecer a sua introdução nesse pedaço de 5 cm! E seguida abre se o V chapando a ponta e hora que ligar a água, a fita vem estufando com a pressão e força a vedação dessa ponta! Essa aula é dada na sala aos visitantes, para que eles voltem a sua região e ensine os demais e distribua se os kits irriga hortas! Que são enviados pelos correios ao interior do país!



Acima o kit e abaixo sendo enviado aos municípios parceiros pelos correios. Mas ao retornarem, os técnicos vão realizar reuniões mobilizadoras, ensinarão os passos a passos, cadastrarão as famílias que receberão os kits. Estas famílias já possuem tradição de plantio de hortas. Assim que chegar pelo correio, um envelope com o relatório da reunião, com a lista de presença, as folhas de cadastros de cada família, nós do projeto barraginhas enviamos as caixas, cada uma com 20 kits irriga hortas! Se chegar 20 cadastros, será enviado uma caixa, se vier 40 cadastros, serão enviadas 2 caixas. Também recebemos fotos de evidências das hortas, bem como depois da distribuições. Na distribuição de kits, também é realizada uma reunião, numa casa de uma família, ai é ensinado a montagem, e fotos evidenciam o treinamento e a distribuição dos kits, já treinados!









Montagem em treinamentos!



Distribuição de kits às famílias cadastradas, ela acontece durante a reunião de treinamento!










Passo a passo da construção do micro lago lonado criatório de peixes!



Estaqueamento do quadro, gabarito de 9m x 6m para orientar o maquinista para escavar a bacia do laguinho, ou na forma de prato, gamela ou...!

 
Nota-se que a crista da borda fica uns 50 a 75cm a mais que da estaca, e reparem a inclinação da rampa bem suave!

Como a crista da rampa afasta da estaca acima à esquerda, a 75 cm dos dois lados dá um aumento na largura do laguinho de 1,50m, passando de 6,0 para 7,50m a largura final do laguinho, assim ele encerra com 12,00m x 7,50m x um de profundidade, ficando uns 25 cm de sobra de lona de cada lado lateral.

Com esta rampa suave, não passando de um meto de profundidade, a terra não escorre sobre a lona, porque fica suave a inclinação!


Abertura da lona acima numa metade do laguinho e cobertura com terra abaixo dessa mesma metade metade, isso só acontece na aula prática, porque quando estiver fazendo na comunidade a lona será aberta e cobrirá 100% do lago, sem colagem, como na segunda foto abaixo!



A bacia do laguinho preparada para receber a lona, direto, sem emenda!


Acima na comunidade de Coqueiro do Campo em Minas Novas no Vale do Jequitinhonha!

Laguinho de 12 metros x 8m em Minas Novas!

A lona é a da silagem, lona ótima, de 200 microns. Teste para ver se é boa, corta um pedaço de 20cm, x 20 cm, um quadradinho de uma palmo por um palmo e estica a lona, se for boa estica até dobrar de tamanho e não rasga, se for mais ou menos rasga rápido!


Alguns capricham na ornamentação dos laguinhos, demonstram carinho!

Acima no Norte de Minas e abaixo em Sete Lagoas!







Soltura de alevinos no laguinho de Chumbinho, na comunidade de Matos em Prudente de Moirais!




Pacu da comunidade de Bagagem em Cordisburgo, ai orgulhosa Marney mostrando os filés!









Passo a passo da construção da barraginha!



Primeira escarificação, segue terra e munha de capim ao aterro!





Segunda escarificação, já na terra limpa, nota se que será necessário uma terceira, porque está rasa!


Faz se uma terceira escarificação para aprofundar a barraginha e gerar mais terra para reforçar o aterro! As escarificações são necessárias para poupar a retro, para não forçar a sua concha frontal, nunca deve fazer a barraginha com a concha da frente, arrebenta a retro em pouco tempo e as barraginhas ficam rasas.




Compactação da ponta do sangradouro, a água deve sangrar direto no capim, nada de cortar na saída dos ladrões... Abaixo, mostra o formato de uma barraginha, saia do aterro bem larga, a terra da terceira escarificação deve ser distribuída nas costas da barraginha, reforçando-a. Também para despejar a terra nas costas da barraginha, a maquina tem que subir alto pisando com a concha carregada, socando bem o aterro...






Barraginhas cheias, carregadas após chuvas fortes, acima em Cordisburgo e abaixo na Serra do Cipó!



Barraginha acima em Porteirinha!




As três fotos, duas acima e uma abaixo foram tiradas em três dias seguidos, mostra a sequência, antes da chuva, ela acabando de ficar pronta e na noite já caiu uma chuva forte, foto do meio cheia e no dia seguinte já tinha abaixado um metro, solo extremamente poroso, em Paraopeba!


Acima o lindo barrado mostrando até onde a água subiu, e a lama mostra que a infiltração foi rápida, senão já estaria seca a rampa!

Nesta foto vemos uma barraginha à frente e um laguinho lonado lá no fundo em Cordisburgo!



Nos dias de hoje, esse desenho acima simboliza bem a mensagem das barraginhas coletadoras de água das chuvas.  Imaginem a fazendinha como uma árvore caída sobre ela, tombada pelos ventos, tendo suas partes altas, medianas e baixadas e imaginando que essa árvore está caída na propriedade, o tronco dessa árvore representaria uma grota seca, os seus galhos  de sua copa simbolizaria as enxurradas. Assim, toda chuva caída no terço médio e alto escorreria pelos galhos e construindo se pelo menos uma barraginha por galho, estaríamos matando/domando essas enxurradas, que ao filtrarem criariam esses halos/ondas subterrâneas, simbolizando o avanço da infiltração horizontal, além, é lógico, da infiltração vertical. Cada barraginha ao encher e filtrar formaria um halo, já no segundo enchimento e esvaziamento, formaria o segundo halo/onda, e nos oitavos e décimos enchimentos completaria esses halos maiores, como uma onda subterrânea, afastando do centro de cada barraginha. E quando todos esses halos se encontrarem, criaria se um enorme halo, uma enorme lagoa subterrânea, o que chamamos lençol freático, manancial, que é uma reserva para a revitalização dos córregos e rio. Sem antes de chegar ao córrego, escoar gravitacionalmente, passando pela parte baixa verde/azulada umedecendo-a, criando condições favoráveis para agricultura! Mesmo nas partes média e alta, os umedecimentos localizados de cada barraginha, criará uma condição especial úmida nas pastagens, nos pomares, nos copões de mato, em tudo que estiver estabelecido nessas duas partes mais altas. Principalmente as plantações de sistema radicular maiores!






Plantio do milho super precoce BR Gorutuba.

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