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Channel: Projeto Barraginhas
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O laguinho do Geraldinho da Estiva tem peixes!


Missa e almoço no dia das crianças e de N.S. Aparecida na comunidade Paiol/Estiva estava bom demais!.

Barraginha com 18 anos na micro bacia do Paiol é desassoreada e comporta de modo surpreendente!

Passando na pinguela para levar os alevinos do 11º ao 14º micro lago em Jaboticatubas.

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Essa semana que passou foi especial para o projeto Barraginhas, fomos levar alevinos, filhotes de peixes para realizar o peixamento de mais 8 micro lagos criatório de peixes, dois na comunidade do Berto, dois na da Espada em Jaboticatubas-MG e quatro na comunidade Buracão, no município de Santana do Riacho-MG. Interessante que para passar de um ao outro município, tínhamos um grande obstáculo, o rio Cipó e tivemos que utilizar uma pinguela de uns 100 metros, de tábuas sobre caibros suspensos por seis cabos de aço. Passamos, mas ela movia todinha, uma sensação única! Mas compensou, do lado de lá encontramos quatro famílias, três de jovens recém casados, com filhos pequenos, descendentes de duas famílias que predominam por lá, a do Sr. Antonio Pereira de 82 anos e a da D. Osvaldina de 50 e poucos anos, dois tesouros, um lapidado e outro a lapidar... As fotos deste álbum mostrarão o quanto foi especial essa tarde, fomos privilegiados de ter vivido esses grandes momentos! As ações desse projeto, são patrocinadas pelo programa Sócio Ambiental da Petrobras, em parceria com a Embrapa, a FAPED e a ONG AMANU, Ecologia, Educação e Solidariedade.

Luciano Cordoval.





Primeiro peixamento foi no laguinho do Zito.






Terminado de entregar os dois primeiros, tivemos que passar ao município vizinho por uma pinguela, uma passarela suspensa por cabos de aço, que sustenta os caibros de metro em metro, onde são pregadas as tábuas da passarelas. Passar nessa pinguela foi um momento mágico, único!



Vencido esse obstáculo partimos morro acima, à frente Pedro a esquerda e Sr. José de Almeida a direita e eu atrás fotografando.


Fotos demais, raras!



Chegamos ao terceiro laguinho, o primeiro do lado de lá do rio Cipó.

Durante a construção desse laguinho.
 



O segundo da comunidade de Buracão foi na casa de Mariana.

A família encantada!


Durante a construção desse laguinho

A horta de Mariana tem uma simetria impressionante...

O almoço foi na casa da Mariana.


Seguimos para o quinto laguinho, o terceiro do lado de lá do rio Cipó, agora na casa de Dona Osvaldina.



 Durante a construção do laguinho de D. Osvaldina.





Seguimos para o quarto laguinho do lado de lá do rio Cipó.





Retornando, ficamos encantados com as hortinhas fragmentadas, salpicadas, aqui e ali no terreno da família de Dona Osvaldina.
Maravilha...

Espetáculo!



Show, balaizinho de um palmo de boca!


Irrigação, via kit irriga hortas!


À mestre com carinho, Pedro reencontrando a sua professorinha de infância, só elogios e ela!





Ela anotou tudo, as quantidade d cada peixe, como tratar, detalhista, parabéns professora!

Papo descontraído, Pedro e Sr. Zé!
Último lago, tinha que ser do galo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Demais!






Peixamento dos primeiros seis laguinhos da comunidade da Estiva em Sete Lagoas.

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Ontem foi a vez de seis família da região da fazenda Paiol na comunidade da Estiva receber os alevinos, os laguinhos foram construídos ha cerca de um mês e somente agora foi possível realizar o seu peixamento. Até agora foram realizadas cinco reuniões mobilizadoras, nelas é apresentada a proposta do projeto e nelas também são cadastradas as famílias que receberão barraginhas e lagos criatório de peixes. Ninguém é cadastrado fora da reunião, uma forma de fortalecer o grupo, a associação. Estão até ficando viciados, já perguntam quando será a próxima, criando se um clima muito bom! Foram cadastradas 35 famílias, algumas querem só barraginhas, outras os dois, barraginhas e lagos. Nessa parceria, o tripé, Prefeitura, Associação comunitária da Estiva e Embrapa/Faped agendam as reuniões, essas ações tem o patrocínio do programa Sócio Ambiental da Petrobras.

Luciano Cordoval.

Santinho levantando o balão com os alevinos!


Lago lindo!

Primeiro peixamento foi no Geraldo Marques.




Maravilha de sua horta!



O almoço foi ai, frango caipira, couve com mostarda, angu, tomatinho cereja, suco de limão, bão demais! Tudo de verde e vermelho é orgânico e foi feito pela Nubia e pela esposa do Geraldo.

Após o almoço fomos distribuir os demais, os alevinos vieram de Contagem, tambacu!




A segunda casa da família do Bruno e Núbia Maciel, ela ficou um mês ansiosa aguardando a chegada dos peixes, sua filhinha mais ainda!


Igrejinha da antiga fazenda Paiol, de seus tempos áureos!


Os balões ficam algum tempo boiando para aclimatação da temperatura da água de dentro do balão com a do laguinho, na família Santos...




Pena que só deu cruzeirenses ai na Paiol.





Após a entrega dos seis balões de alevinos, realizamos a quinta reunião na casa do Paulinho.







Tuca, a líder da comunidade era só satisfação, ela não acredita no que está acontecendo, sua ficha ainda não caiu!
Ao final foram distribuídos kits irriga hortas àqueles que ainda não tinham recebido em outras reuniões, em toda, encerramos com uma novidade!



Curvas de nível em forma de cochos sucessivos, para captar água de chuvas em encostas íngremes.

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 Álbum em andamento, texto que foi para o balanço social:
Curvas de nível com cochos sucessivos: uma alternativa para conservação dos solos e recarga dos lençóis freáticos em encostas serranas.

Essa experimentação atual consiste em construir curvas de nível empregando cochos sucessivos em Jaboticatubas, região na Serra do Cipó em Minas Gerais e em Sete Lagoas na região da Serra de Santa Helena e se baseia em outro experimento exitoso que foi testado com a ocorrência de duas estações de chuvas no distrito de Morro do Ferro em Oliveira-MG, realizado em 2014, que se baseou em construir curvas de nível com cochos sucessivos para combater megas voçorocas. Lá elas foram construídas na beira das voçorocas, com o objetivo de conter todas as enxurradas que por ventura chegassem a beira dos barrancos dessas grande erosões e assim, possibilitar a sua infiltração e evitar futuros desbarracamentos. Em Jaboticatubas e Sete Lagoas, as curvas com cochos sucessivos, vão substituir as barraginhas tradicionais arredondadas, possíveis em encostas até 12% de inclinação, se transformando em barramentos lineares, mas com o mesmo propósito, de criar os depósitos reservatórios para receber as enxurradas das chuvas e dar tempo que elas infiltrem, em encostas íngremes/serranas, com declive superior a 12% onde as barraginhas são impeditivas, preservando essas encostas do avanço das erosões e degradação dos solos e revitalizando os lençóis freáticos, nascentes e córregos.

O sistema de curvas de nível com cochos sucessivos consiste de fazer numa curva de nível tradicional de cochos sucessivos de 6 a 8 metros de comprimento, por 2.0 m de largura, por 0,8 metro de profundidade, separados entre eles, por meio de um travesseiros maciços de 2 a 3 metros de comprimento, sulcado na sua parte superior para que excedentes de um cocho, passe aos vizinhos. A finalidade dessas curvas de nível é captar água das chuvas em encostas serranas, acima de 12% de inclinação. Após o estaqueamento das curvas de nível programadas, a retro escavadeira passa abrir as valas e os cochos sucessivos, a máquina "retro escavadeira"é a mais indicada para construí-las com segurança.


  Que legal Regina Regina Da Vieira Vieira​, você tirou fotos das nossas curvas de nível com cochinhos, ficaram ótimas e lindas, parabéns pelo trabalho do Barroso na retroescavadeira! Essas curvas de nível com cochinhos, para encostas até 25% de declive, construídas em nível, com cochinhos a cada 6 a 8 metros, separados por um travesseiro maciço de solo, que permite que o excesso de um cocho verta ao cocho vizinho, são barraginhas lineares, para regiões serranas, onde as barraginhas tradicionais são proibitivas, acima de 12% de inclinação. Essa experiência está sendo implantada na comunidade do Berto, no terreno do Sr. Antônio Pereira, em Jaboticatubas-MG, pelo projeto Barraginhas da Embrapa. Boa noite.

Luciano Cordoval. 



 Texto corrigido pelo Dilermando;
sucessivos, para captar água de chuvas em encostas íngremes.

Em 29 de julho de 2016, deu-se o início à implantação do sistema de curvas de nível com cochos sucessivos, de 6 a 8 metros de comprimento por 2 m de largura e 80 cm de profundidade, separados entre eles por meio de um travesseiro maciço de 2 a 3 metros de comprimento, sulcado na sua parte superior, para que a água excedente de um cocho passe aos vizinhos. A finalidade dessas curvas de nível é captar água das chuvas em encostas serranas. A marcação das curvas em nível é realizada utilizando mangueira de pedreiro transparente com água, para marcar os locais onde bater estacas, a cada 15 metros, surgindo a orientação para a retroescavadeira poder abrir as valas e os cochos sucessivos das curvas programadas.

Essa experimentação atual, em Jaboticatubas, situada na região da serra do Cipó, em Minas Gerais, se baseia em outro experimento exitoso que foi testado no distrito de Morro do Ferro, em Oliveira, MG, onde foram implantadas curvas de nível para combater megavoçorocas. Lá, elas foram construídas na beira das voçorocas, com o objetivo de conter todas as enxurradas que porventura chegassem à beira dos barrancos dessas grandes erosões e, assim, possibilitar a sua infiltração e evitar futuros desbarracamentos. Em Jaboticatubas, as curvas vão substituir as barraginhas tradicionais arredondadas, transformando-se em barramentos lineares, mas com o mesmo propósito, de criar os reservatórios para receber e guardar as enxurradas das chuvas e dar tempo para que elas infiltrem, em encostas íngremes, onde as barraginhas são impeditivas. Uma coisa podemos garantir: é a expectativa que será gerada pela chegada das primeiras chuvas, para testar o sistema! 

  Que legal, Regina Vieira, você tirou fotos das nossas curvas de nível com cochinhos, ficaram ótimas e lindas, parabéns pelo trabalho do Barroso na retroescavadeira! Essas curvas de nível com cochinhos, para encostas com até 25% de declive, construídas em nível, com cochinhos a cada 6 a 8 metros, separados por um travesseiro maciço de solo, que permite que o excesso de um cocho verta ao cocho vizinho, são barraginhas lineares, para regiões serranas, onde as barraginhas tradicionais são proibitivas, acima de 12% de inclinação. Essa experiência está sendo implantada na comunidade do Berto, no terreno do Sr. Antônio Pereira, em Jaboticatubas,MG, pelo projeto Barraginhas, da Embrapa. Boa noite.

Luciano Cordoval.


 
Cochinho perfeito!


Primeiro cochinho construído, saiu satisfatório, na sequência, ficarão cada vez mais bem tratados.


Pedro e Sr. Antônio comentaram, pegarão mais água do que as barraginhas... Ele quis dizer que eu entendi, que o número de cochinhos sucessivos em cada curva, sua somos valerá mais que uma barraginha. Eu respondi: é questão da limitação da inclinação das encosta, aqui não dá para fazer barraginhas, está acima do limite de 12%, mas dá para serem substituídas pelas curvas de nível com cochinhos, cada um no seu local, mas é mais uma ferramenta aumentando a amplitude de locais possíveis de colher as enxurradas e proteger os solos da erosão.


Risco de erosão quase imperceptível no meio do capim nativo do campo. 



Um parêntese nesse álbum da construção das curvas de nível com cochos sucessivos, para mostrar o seu planejamento: 
em 15 de abril de 2016, durante uma visita às comunidades serranas de Berto e Espada, percebemos esse potencial em Jaboticatubas, serra do Cipó, e inspirou o planejamento de um  modelo da captação de água de chuvas em solos declivosos, uma espécie de barraginha linear em encosta serranas. Esse modelo tinha sido testado com sucesso em 2014 em Morro do Ferro para controle de voçorocas, sendo construídos na beira de megas erosões, para evitar a entrada de enxurradas nas beiras dessas voçorocas. Aqui agora ele está sendo ajustado para encostas serranas.
(ao final desse álbum, é mostrado o modelo aplicado em Morro do ferro)
Fotos tirada durante a visita em abril de 2016
Uma tendência nessa região de Jaboticatubas, limites com Santana do Riacho, nas encostas da serra do Cipó, é de solos ondulados com inclinações entre 15 e 30%, portanto, impraticável para barraginhas tradicionais. Predominam solos firmes e com bastante cascalho, pouco erosíveis, quanto a erosão sulcadas, raramente se vê voçorocas, solos com média a baixa capacidade de infiltração, mas com uma facilidade de erosões laminares, levando toda camada fértil embora. A sequência de fotos mostra uma região seca e degradada.


Terras degradadas, arrasadas! Clic nas duas fotos abaixo  para ampliá-las.


Caminhando com Luiz Felipe, nesse momento, vendo tanta terra degrada, disse a ele que nosso país está encolhendo, com suas terras se degradando dia a dia...

O desenho abaixo é idealizado nessas rampas dessas fotos acima, nessa imediato acima, vemos os vários veios de enxurradas, quase chegando a se tornarem grotas, mas são pequenas grotas, ou grotinhas, que vão desaguar em córregos, muitas rampas desaguam em estradas. Então no desenho abaixo, onde diz estrada, pode ser também substituído por córrego.


Este desenho foi idealizado, a partir dessa visita, baseado na experiência aplicada no distrito  Morro do Ferro em Oliveira, onde introduzimos com sucesso um processo de colher as enxurradas em forma de uma curva de nível transformada em um cordão com contas de um colar, onde um cordão é constituído de um sulco raso, um reguinho em nível, (o cordão de um colar) e as contas são cochos pequenos de 8 a 10 metros de comprimento por dois e meio metros de largura em média e por 0,8 a 1,0 metro de profundidade, espaçados 3 a 5 metros um do outro, ligados entre si pelos sulcos ou reguinhos. Assim o terreno como um telhado, antes dos cordões, escorreria direto a estrada ou ao córrego, agora com cordões com os cochos sucessivos, instalados numa curva sim outra não, recolherá as enxurradas das chuvas guardando-as nesse cochos, dando tempo para que infiltrem entre uma chuva e outra. O desenho mostra só duas curvas com cochos, mas imagine acima, saltando a próxima curva a seguinte também terá cochos sequenciados, sempre uma sim outra não. Essas curvas imaginárias desenhadas, representam uma inclinação onde sobe 5 metros, a cada 10 metro de espaçamento entre curvas, assim nessa rampa, de 60 metros de largura, sobe 30 metros de desnível. A experiência em Morro do Ferro está ao final desse álbum.



Detalhe tirado do desenho anterior para mostrar o que pode se plantar no em torno dos cochinhos umedecidos pela infiltração das águas contidas das enxurradas. Essa infiltração provoca uma franja úmida, principalmente na parte baixa dos cochinhos... Ai pode se plantar de tudo, abóboras, sobre os ateros, milho e feijão abaixo, na parte superior dos cochinhos pode-se plantar arvores frutíferas, nativas e até eucaliptos... É lógico que tem que colocar esterco, calcário, adubos, pois esses solos estão degradados... Chegando a água, volta o homem, volta o ânimo, a motivação e gradativamente vai se avançando sobre as áreas degradadas, recuando-as... 

Voltando a 29 de julho de 2016:

marcação das curvas de nível com mangueira de pedreiro e estaqueadas a cada 10 a 12 metros.

Pedro e Sr. José de Almeida vão avançando a frente com as estacas.

Fissuras de erosões capilares, dezenas delas, imperceptíveis... Mas que serão interceptadas sempre pelas curva com cochinhos sucessivos.


 À frente revezando também Srs. Antônio Pereira e José de Almeida.

Em cada extremo da manqueira com água tem uma estaca fixada a mangueira com fita crepe, com uma referência  ex: 1 metro de altura em ambas. A referência de nível que marca o nível da água, ou seja: a mangueira é enchida até essa marca, se vazar, tem que repor água novamente até a marca referência, assim, uma pessoa na retaguarda e duas a frente vão marcando, a de trás comanda, e os dois a frente sobem ou descem no terreno com a estaca referência achando o ponto, e ai bate a estaca. Ambos seguem, e a última estaca se torna referência ou amarração para continuar a próxima.

Voltando a construção das curvas com cochinhos...

Em fase de ajuste, esse cocho ficou maior, observem que o barranco a direita ficou escavado profundo, corrigimos e voltamos aos cochos estreitos.


Sr. Antônio foi pioneiro, na reunião, quando fizemos a proposta desse modelo, os demais presentes timidamente, acho, não mainifestaram, ele sim: eu quero essas curvas em meu terreno, ele com 82 anos, mais rapidamente aderiu, mais rapidamente percebeu que aquilo, ele já sonhara com várias formar de colher as chuvas, as enxurradas, mas não tinha condições de fazer, é estimulante essa química que aconteceu entre nós!


Os cochinhos são mais profundos e mais largos, dois cochinhos sucessivos são interligados por um sulco, ou vala rasa e estreita, ex: se o cochinho tem 0,8 a 1metro de profundidade por 2,5 m de largura em média, as valas/sulcos são de 40cm de profundidade por 60 cm de largura (a largura da concha da retro escavadeira). Assim as enxurradas que descerem a rampa do terreno, caem na curva, ou na vala ou direto nos cochinhos, enchendo-os, e um pode extravasar ao outro pelos sulcos rasos em ambos extremos. Os cochinhos sucessivos cheios de água, funcionam como as barraginhas, infiltram e recarregam o lençol freático. As curvas de nível com cochinhos lineares sucessivos adequam para regiões serranas, com inclinações incompatíveis com as barraginhas. As barraginhas são viáveis em rampas até 10 a 12%, já as curvas com cochinhos aceitam inclinações acima de 12%, podendo ir até próximo de 30%.










Ao lado dessa área, a ONG AMANU está fazendo um galpão para beneficiar óleo de coco de babaçu. Farão futuramente óleos finos para cozinhar, sabonete, etc.. Pedro está sonhando, outros também... Mas como estou convivendo mais com ele, estamos tendo tempo para essas confidências!






Igreja principal da região da comunidade do Cardoso.


Em 16 de agosto de 2016, a experiência agora stá sendo implantada na fazenda do Betinho, dentro do território do projeto Piloto do ribeirão Paiol, onde foram construídas 960 barraginhas em 60 propriedade em 1998.























Experiência abaixo em Morro do ferro em 2014!  


Nesse link terão completo o plano aplicado em Morro do Ferro:http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2015/02/blog-post_11.html 




No detalhe, os cochinhos, simulando plantio de árvores a vontade, fruteiras, nativas e até eucalípto.

O plano inicial em Morro do Ferro foi aperfeiçoado após primeiras visitas in loco e ajustado na prática, a partir da das ações no dia a dia! Consiste em instalar um colar protetor na beira das voçorocas, onde os sulcos, riscos coletores d enxurradas capilares é a linha do colar e os e cochos são as contas do colar, as contas são os bulbos armazenadores de água de chuvas! Com esse colar envolvendo as voçorocas esperamos protegê-las e evitar o avanço delas, estabilizá-las, não desbarrancar mais. Em Morro do Ferro, menos acidentado, foi possível acoplar barraginhas e essa curva de nível com cochos sucessivos. Assim, 80% das enxurradas significativas são contidas nas barraginhas conforme desenho acima e os demais escorrimentos capilares, que por ventura não forem captados e caminharem rumo ao barranco da voçoroca, cairá fatalmente nesse anel coletor, que chamamos de colar, onde os cochos são as contas e o sulco que liga os cochos o cordão do colar, assim nada passará adiante. A água infiltrando umedece o barranco tornando firme, barrancos secos e trincados são vulnerável às primeiras enxurradas, depois que o barranco umedece, ele firma valentemente! O risco de desbarrancar é no início das chuvas.



Planta aérea que demonstra, ilustra bem a tecnologia dos cordões com cochinhos.





Essa que é a vala rasa que estamos chamando de cordão do colar, depois vamos abrir as contas, os cochinhos...


Nas próximas quatro fotos veremos o avanço da construção de um cochinho.

As rampas dele são inclinadas...


Esse cordão é que vai interceptar a água, os escorrimentos de enxurradas maiores e as pequenas, as capilares, dentro da vala a enxurrada corre para o lado que quiser, para o da direita, ou para a esquerda. Quando os cochinhos encherem, a vala começa a encher também... Mas entre uma chuva e outra, vai infiltrando e poderá chover mais... Sempre estará guardando água durante todo o ciclo de chuvas...

Eis ai um cochinho pronto...





Abaixo, exemplo de um cochinho plantado com eucalípto, na comunidade de Estiva em Sete Lagoas.


Plantio nas bordas e no em torno úmido dos cochinhos e barraginhas...




Cocho enchido pela primeira vez, a terra ainda está viva...



Depois eles reverdecem, se harmonizam com o natural...

Abaixo o verde forte a direita, do lado que a água infiltra, seguindo a gravidade do terreno, essa água deve vir um pouco fertilizada, nitrogenada naturalmente pelas chuvas...


Projeto Barraginhas recebe a visita da ONG Amigos de Minas!

Primeira boa frente de chuvas em 2016 na Embrapa em Sete Lagoas.

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Esta quarta frente de chuvas desce ciclo atual que iniciou se no sábado 24 de setembro de 2016 só forrou o fundo dessa barraginha referência aqui na Embrapa.




Essa barraginha é meu pluviômetro referência, chuva de sete a 10 mm









Já na terceira chuva dessa quarta frente, noite do dia 26 choveu bem e pegou um bom volume de água.

Essa infiltrou 20 cm na vertical... e pelo marca deve ter caído 20mm de chuva...


Noutras barraginhas próximas...



Noutra...

Vejam a marca acima, desceu meio metro infiltrado...

E noutra...








Peixamento dos primeiros seis laguinhos da comunidade da Estiva em Sete Lagoas.

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Ontem foi a vez de seis família da região da fazenda Paiol na comunidade da Estiva receber os alevinos, os laguinhos foram construídos ha cerca de um mês e somente agora foi possível realizar o seu peixamento. Até agora foram realizadas cinco reuniões mobilizadoras, nelas é apresentada a proposta do projeto e nelas também são cadastradas as famílias que receberão barraginhas e lagos criatório de peixes. Ninguém é cadastrado fora da reunião, uma forma de fortalecer o grupo, a associação. Estão até ficando viciados, já perguntam quando será a próxima, criando se um clima muito bom! Foram cadastradas 35 famílias, algumas querem só barraginhas, outras os dois, barraginhas e lagos. Nessa parceria, o tripé, Prefeitura, Associação comunitária da Estiva e Embrapa/Faped agendam as reuniões, essas ações tem o patrocínio do programa Sócio Ambiental da Petrobras.

Luciano Cordoval.

Santinho levantando o balão com os alevinos!


Lago lindo!

Primeiro peixamento foi no Geraldo Marques.




Maravilha de sua horta!



O almoço foi ai, frango caipira, couve com mostarda, angu, tomatinho cereja, suco de limão, bão demais! Tudo de verde e vermelho é orgânico e foi feito pela Nubia e pela esposa do Geraldo.

Após o almoço fomos distribuir os demais, os alevinos vieram de Contagem, tambacu!




A segunda casa da família do Bruno e Núbia Maciel, ela ficou um mês ansiosa aguardando a chegada dos peixes, sua filhinha mais ainda!


Igrejinha da antiga fazenda Paiol, de seus tempos áureos!


Os balões ficam algum tempo boiando para aclimatação da temperatura da água de dentro do balão com a do laguinho, na família Santos...




Pena que só deu cruzeirenses ai na Paiol.





Após a entrega dos seis balões de alevinos, realizamos a quinta reunião na casa do Paulinho.







Tuca, a líder da comunidade era só satisfação, ela não acredita no que está acontecendo, sua ficha ainda não caiu!
Ao final foram distribuídos kits irriga hortas àqueles que ainda não tinham recebido em outras reuniões, em toda, encerramos com uma novidade!



Projeto Barraginhas recebe a visita da ONG Amigos de Minas!

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Em minha, sala do projeto Barraginhas na Embrapa, nos últimos 20 anos já entraram alguns tesouros, basta passar a porta, abrirem a boca, em pouco tempo, notamos estar diante de pessoas especiais, que vale a pena escutá-las, conhecer sua sabedoria, tentar envolvê-las, se comprometer com elas e não querer perder mais o contato... Foi essa leitura que fiz, durante as três horas de convívio com esse grupo, ouvindo seus "casos"/caminhada! Temos tudo para caminharmos de mãos dadas, juntar as forças, complementarmente, empoderarmos e tomar atitude de  levar água a quem tem sede e ensinar a produzir os ingredientes do pão e a criar o peixe para colocar na mesa e matar a fome dessas famílias das comunidades de São João das Missões no Norte de Minas Gerais.  O caminho é utilizar as tecnologias sociais da Embrapa disponíveis, testadas exaustivamente em dezenas de municípios parceiros espalhados nesse semiárido mineiro e servir de modelo para outros municípios com essa similaridade de pobreza extrema!

Luciano Cordoval


Barraginhas pintada por um índio Xacriabá:
http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2012/08/barraginhas-pintadas-por-um-indio.html

Visita!








Após visita e retorno a sua base, a equipe da ONG Amigos de Minas elaborou esse texto abaixo, já considerando parceiros do projeto Baraginhas, esperamos que esse envolvimento se fortaleça e ajude a amenizar o sofrimento dessa região de São João das Missões e outras:

A parceria mais recente foi firmada com o Projeto Barraginhas, na visita à Embrapa realizada no dia 13/10/2016 por alguns dos membros da Amigos de Minas. O objetivo é a implantação do projeto em São João das Missões, município com o menor IDH  do estado de Minas Gerais, assolado pela seca. O índice pluviométrico baixo impede o desenvolvimento da atividade econômica, baseada na agricultura e agropecuária. O sistema de abastecimento de água é precário e muitas famílias não têm água potável. A construção das barraginhas poderá solucionar o problema da falta de água e favorecer o desenvolvimento econômico e social, mudando a realidade de milhares de pessoas.

 Dos mais de 30 municípios de menor IDH de Minas Gerais, o que mais impactou a ONG Amigos de Minas foi São João das Missões, as fots seguintes falam por 1000 palavras.

Sr. Idair junto com as crianças de São João das Missões, durante as três horas que estivemos juntos reunidos em minha sala, percebi, que ele é um homem bem intencionado, apaixonado pela solidariedade. Ele sabe que sua ONG, junto com sua rede de amigos seguidores, doadores, voluntários, que confiam nele, os torna empoderados, que juntos, podem ajudar a amenizar a dor, a fome e a sede de uma comunidade por uns dias, até meses, e quem dera existissem centenas de milhares de "Idaíres" espalhados por esse Brasil...  
Acorda Brasil 1!




Acorda Brasil 2!

Acorda Brasil 3!






Resumo da história da ONG Amigos de Minas:
A ONG Amigos de Minas foi fundada em 2001, pelo Sr. Idair Antônio Vieira. Pai de Heitor Rodrigues Graciano, ele e a família sofreram muito quando o perderam em um trágico acidente de trânsito. Indenizados pelo seguro DPVAT, não viam até então destinação para o dinheiro que fizesse jus a todo o amor que sentiam por Heitor. Após assistir a uma matéria na televisão que mostrava uma senhora vítima da desnutrição no Norte de Minas, em Pai Pedro, Idair descobriu que ali poderia empregar o montante. Tomado pela esperança de amenizar a dor daquele gente, gastou todo a quantia na compra de alimentos e montou cestas básicas com a ajuda de amigos. Assim foi inaugurado um trabalho de muita luz, de caridade, de fé e amor ao próximo. Nome melhor, impossível: “ONG Associação Heitor Rodrigues Graciano – Amigos de Minas”. Escolhido para lembrar o coração enorme e pureza exemplar do menino Heitor. Naquele ano de 2001, Idair começava um trabalho de grandeza inenarrável e sequer tinha conhecimento disso. A chama que ardeu nos corações dos primeiros voluntários foi passada sadiante e ganhou habitualidade, inicialmente, uma vez por ano (atualmente  são feitas em média 4 intervenções por ano) e assim se oficializou na forma e estatuto de uma ONG. O  parâmetro utilizado é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Ao longo desses 15 anos foram atendidas mais de 30 cidades. Milhares de pessoas foram alcançadas e momentos inesquecíveis foram materializados. Existe fome, existe sede e sofrimento, mas sempre existirão bons corações para lutar o bom combate.  Os membros e voluntários fazem o que podem e o que não podem para levar sorrisos a esses lugares. A Amigos de Minas busca atender às comunidades e famílias assoladas pela miséria no estado de Minas Gerais através de ações que combatam a fome e favoreçam o desenvolvimento social. A Amigos de Minas almeja crescer e desenvolver o voluntariado de tal forma que possa contribuir com o fim da desigualdade social e promover assistência às comunidades e famílias atendidas. Ao longo desses 15 anos, mais de 30 cidades já foram atendidas. Tudo isso só foi possível graças à iniciativa do Idair, à ajuda de voluntários e às doações que a ONG recebe. Para a realização desse trabalho, a ONG Amigos de Minas necessita de doações de: cestas básicas e alimentos avulsos, colchões, brinquedos, roupas de cama e travesseiros, produtos de higiene pessoal, guloseimas, material escolar, roupas e calçados, dinheiro, frete do caminhão e transporte para os voluntários. Todos os dias novos parceiros aderem à causa. A parceria mais recente foi firmada com o Projeto Barraginhas, na visita à Embrapa realizada no dia 13/10/2016 por alguns dos membros da Amigos de Minas. O objetivo é a implantação do projeto em São João das Missões, município com o menor IDH  do estado de Minas Gerais, assolado pela seca. O índice pluviométrico baixo impede o desenvolvimento da atividade econômica, baseada na agricultura e agropecuária. O sistema de abastecimento de água é precário e muitas famílias não têm água potável. A construção das barraginhas poderá solucionar o problema da falta de água e favorecer o desenvolvimento econômico e social, mudando a realidade de milhares de pessoas.

Fonte: Amigos de Minas

Sicoob

Barraginhas de Turmalina pegam as primeira chuvas de 2016.

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Caro Luciano, boa tarde.

​Segue​m
 cadastro
​s​
e fotos de barraginhas que foram construídas na Comunidade Mato Grande aqui em Turmalina/MG.

Peço desculpas pela morosidade no envio dos dados, mas este ano tiv
​e​
algumas dificuldades com as máquinas.

Com a experiência acumulada em outras regiões espero que possam amenizar os efeitos das estiagens
e ​
mante
​r​
por mais tempo a umidade do terreno
​.​









Barraginhas e Curvelo caminham juntos!

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Prezado Dr. Luciano,


Venho, através deste, confirmar a sua palestra em Curvelo, no próximo dia 28, às 09 horas no tatersal do Parque de Exposições dessa cidade, sobre o assunto Barraginhas.
O público alvo: produtores rurais e ambientalistas. Os  promotores do evento são Associação Mineira dos Criadores de Zebu, Sindicato dos Produtores Rurais de Curvelo, Associação Regional de Proteção Ambiental da Comarca de Curvelo, Instituto Estadual de Florestas, Prefeitura Municipal de Curvelo e Rede Ambiental ( reunião de todas as entidades ligadas ao meio ambiente do município de Curvelo).


Atenciosamente,


Marco Aurélio Machado
Presidente da ARPA



O pessoal foi chegando...













Marco Aurélio Machado, presidente da ARPA (Associação Regional de Proteção Ambiental da Comarca de Curvelo), fez a abertura do evento.



Sr. José Marcos Soares de Souza, presidente da associação Mineira de Agricultura, curvelano, apoiou o evento com sua presença.


Iniciada a palestra, Luciano Cordoval mostrou a proposta do projeto ao público presente, ficamos satisfeitos com a recepção calorosa, sentimos que a semente foi semeada em solo fértil, na hora certa, iniciando-se as chuvas, hora de colher as águas e guardá-as...








O filho do saudoso Ernesto Salvo, Gustavo Pitangui de Salvo voluntariamente agradeceu pelo público presente, emocionando-me...
Ao final teve uma seção de sorteio de brindes, ai, Lili Boaventura, recebe um kit irriga hortas, para ser montado na hora do presídio de Curvelo.

Sorteio de camisas!






Também distribuímos 13 kits irriga hortas as pessoas que manifestaram ter hortas no momento, complementando o clima descontraído dessa manhã...




Fizemos a demonstração de sua montagem com um modelo em miniatura...













Sítio do Sr. Valdir na Estiva é só alegria!

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Biofertilizante da Fossa Séptica de D. Edenilza no semiárido, é aplicado em suas plantas frutíferas!

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Foi muita emoção quando Mardem mostrou no facebook as fotos de Dona Edenilza de Itaobim, no semiárido, utilizando o dejeto biofertilizante sendo aplicado em suas fruteiras, especificamente em um pé de goiaba de um metro de altura carregado de frutas. Mas retornando antes de saber o que se tratava as fotos,  Mardem disse na legenda dessa primeira foto: olha ai Luciano, o que D. Edenilza está fazendo, levantou um suspense, eu já suspeitava, quando vi a foto de seu marido abrindo o registro na mesma série de fotos, da última das três caixa do sistema, não tive mais dúvidas, que se tratava da aplicação do biofertilizante nas fruteiras, bateu aquela emoção, mais alegria, porque até o momento, das 30 casas/fossas instaladas, não tinha visto ainda um feedback desse, dessa magnitude, com essa consistência! Mas muito mais emoção estaria por vir, ele disse: filmei essa cena, pensei: mas Mardem nunca postou vídeos no facebook, esperava vir pelo e-mail, ou em forma de DVD novamente pelo Sedex, mas não, trinta segundos depois, aparece postado no "face"... Foi uma tremenda satisfação, pipocou aqui e ali, pessoas se manifestando, rapidamente já tinha 730 visualizações, dezenas de comentários, uma maravilha. Liguei ao Mardem, falando, senti que a mosca das postagens tinha picado-o... Senti que ele tinha finalmente se dobrado ao fascínio das redes sociais... É lindo, é gratificante a beça! Esse trabalho é uma parceria entre o projeto Barraginhas da Embrapa Milho e Sorgo e a Embrapa Instrumentação de São Carlos.
Fotos de Mardem.

Luciano Cordoval.


Link do vídeo postado por Mardem, tirado do facebook?
O primeiro link mostra no vídeo D. Edenilza aplicando biofertilizante em suas plantas. 
https://www.facebook.com/mardem.vieirademacedo/posts/1154472371275153?comment_id=1155183541204036&notif_t=mentions_comment&notif_id=1470188105643527

Link da montagem de sua fossa séptica em 31 de maio de 2016: 





 
Clic na foto para ampliá-la, ampliando, verá a coloração do líquido tratado.
Quem tiver necessitando entender bem essa tecnologia, assista o vídeo acima para entender esse álbum, ok?
 Aqui nesse álbum fotográfico as mesmas cenas do vídeos, mas em fotos, em 2/08/16
Na foto, Dona Edenilza aplica o biofertilizante resultante do tratamento do esgoto do vazo sanitário de sua casa, vejam a satisfação dela.
O sistema instalado em operação.

Depois de um certo tempo, menos de 50 dias, começou a aplicação do biofertilizante nas plantas frutíferas.

Uma mangueira de meia polegada leva o biofertilizante até a área das plantações beneficiadas.

As goiabas já estão no ponto de colheita. Mardem, penso que estava sentido estar filmando e fotografando uma coisa valiosa, um tesouro e estava, penso eu!




Mardem e José Carlos faz a entrega de sementes de feijão Andu ao casal, sementes que levaram de minha casa, colhida no nosso quintal, quando vieram a Embrapa em 13 de julho. Quando estive em 31 de maio em Itaobim, prometi a Dona Edenilza, que arrumaria umas 200 gramas de sementes de feijão Andu, de uma variedade produtiva, vi na época, que ela tinha planta, com poucas vagens...


Ai nessa plantação de abóboras, o casal coloca garrafas PETs, uma em cada planta para irrigar por gotejamento, assim, poupando água. Eles enchem os PETs com regador manual, um por um... Na segunda parte do álbum, poderão ver essa mesma área 60 dias antes...



Em fins de maio de 2016 foi instalada a Fossa Séptica Biodigestora de D. Edenilza:

http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2016/05/blog-post_31.html




Essa viagem a Itaobim foi abençoada, ficamos conhecendo alguns recantos admiráveis, no segundo dia tropeçamos em outro tesouro, a família Euclenísio e Edenílza e seu sítio. Colhendo verduras para nosso almoço com Edenilza, ela confirmou, aqui é meu lugar... Compramos isso aqui ha quatro anos, no segundo ano já tinha enraizado aqui, ai perguntei, mas o que te segura aqui? Ela disse: está na cara, não? Todos rimos... As duas barragens em seu terreno, em pontos estratégicos, estão garantindo a recarga de seu lençol freático, ou seja: em Itaobim, o solo com certa frequência repousa sobre uma laje, que como uma esponja rasa nas partes altas e espessando mais nas baixadas, no período das chuvas, recebe a água que infiltra das duas barraginhas imensas e vai caminhando devagar sobre as raízes de seus plantios, umedecendo-os. E sustenta mais embaixo sua cisterna... Dessa cisterna ela e ele, o casal, com pequenas bombas, sacam água e com regadores manuais, ou com alguns pequenos aspersores, repõem a umidade superficial do solo, garantindo esse verde em suas plantas vigorosas o ano todo. As ações desse projeto são patrocinadas pelo programa Sócio Ambiental da Petrobras, em parceria com a Embrapa, a FAPED e municípios do semiárido e Vale do São Francisco, aqui o de Itaobim.

Luciano Cordoval.

 
Pegando o verde para nosso almoço, com o maior orgulho, me disse, Luciano, vamos ali comigo colher as verduras do almoço!



Aqui nesse lugar ela disse: aqui é meu lugar, as raízes já aprofundaram, não é possível mais arrancarmos daqui, amamos isso aqui!

Clic na foto para ampliá-la...

Essa barraginha gigante dá sustentação a essa horta abaixo, que está situada nas suas costas...




Show...


Esse pico é a marca do cenário da vista desde a casa de Dona Edenilza!

Em pleno mês de fins de maio, iniciando junho, já impacta a sequidão, em terras afastadas do eixo umedecido das barraginhas gigantes.

Bebidas de gado é artificial, trazidas por canos bombeadas...


Plantios de abóboras esplhados, dispersos, no pé de cada planta tem uma baciazinha, para se colocar água com regador, uns 5 litros por cova e molhar só o entorno do pé da planta, simulando o gotejamento, onde os entre meios ficam secos...
Sr. Euclenísio também é um apaixonado pelo lugar, um casal rural perfeito, gostam da roça...

O pico é imponente!



Maravilhoso!

Casa nova, com sistema para colher as chuvas que caem no telhado, e como nova ainda não tinham feito a fossa negra, ficaram aguardando a fossa séptica biodigestora do projeto, em parceria com a Embrapa Instrumentação de São Carlos.

A descarga da privada do banheiro, seria ai na ponta desse tubo, mas chegamos a tempo!

Foi entupido pela caçamba dessa maquina!

E no lugar nasce a estação de tratamento de esgoto rural.

Para os mestres de Jequitibá que vieram treinar e ajudar na montagem, já é rotina, encontraram uma turma disposta a se tornar os mestres do Jequitinhonha!



Ai, o teste, já colocando as fezes frescas de vaca, para inocular nas duas primeiras caixas, as bactérias anaeróbias que processarão as fezes vindas do vaso sanitário.


Ai o colega José Cândido da secretaria de agricultura de Itaobim explica o funcionamento do sistema! Ele será o responsável pela montagem das demais fossas!


Manuel Antônio, sempre risonho!


Esse almoço, essa cozinheira, que comida, daria tudo para um dia retornar lá e almoçar de novo com essa família, cinco horas de convivência, parecia que conhecíamos ha anos!


Sensacional!



Sítio do Sr. Valdir na Estiva é só alegria!

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Domingo de manhã, cheguei lá no sítio do Sr. Valdir na hora de iniciar a tiração de leite, demos aquele papão... Suas fotos falam por si... Ele é a celebridade mais antiga das barraginhas!

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Domingo de manhã...

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Este lago do Sr. Valdir foi construído em 2009, perfeito até hoje, abastecido pela sua cisterna!
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Joaima

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Visita em sala, aqui foi ministrado a fase teórica do pacote tecnológico Barraginhas aos amigos "Guimarães" de Joaima trazidos pelo Paulo Ferreira (Paulinho), foram grandes momentos de descontração... Dai fomos almoçar e depois fomos ao campo. 











Visita ao campo, fomos nas barraginhas...





E no lago criatório de peixes, demomnstração da tratação dos peixes...


Essa parte abaixo a seguir é comum a todos os álbuns, são orientações de como construir barraginhas, estufas, lagos lonados, kits irriga hortas:


Passo a passo da construção da barraginha!



Primeira escarificação, segue terra e munha de capim ao aterro!





Segunda escarificação, já na terra limpa, nota se que será necessário uma terceira, porque está rasa!


Faz se uma terceira escarificação para aprofundar a barraginha e gerar mais terra para reforçar o aterro! As escarificações são necessárias para poupar a retro, para não forçar a sua concha frontal, nunca deve fazer a barraginha com a concha da frente, arrebenta a retro em pouco tempo e as barraginhas ficam rasas.




Compactação da ponta do sangradouro, a água deve sangrar direto no capim, nada de cortar na saída dos ladrões... Abaixo, mostra o formato de uma barraginha, saia do aterro bem larga, a terra da terceira escarificação deve ser distribuída nas costas da barraginha, reforçando-a. Também para despejar a terra nas costas da barraginha, a maquina tem que subir alto pisando com a concha carregada, socando bem o aterro...






Barraginhas cheias, carregadas após chuvas fortes, acima em Cordisburgo e abaixo na Serra do Cipó!



Barraginha acima em Porteirinha!




As três fotos, duas acima e uma abaixo foram tiradas em três dias seguidos, mostra a sequência, antes da chuva, ela acabando de ficar pronta e na noite já caiu uma chuva forte, foto do meio cheia e no dia seguinte já tinha abaixado um metro, solo extremamente poroso, em Paraopeba!


Acima o lindo barrado mostrando até onde a água subiu, e a lama mostra que a infiltração foi rápida, senão já estaria seca a rampa!

Nesta foto vemos uma barraginha à frente e um laguinho lonado lá no fundo em Cordisburgo!



Nos dias de hoje, esse desenho acima simboliza bem a mensagem das barraginhas coletadoras de água das chuvas.  Imaginem a fazendinha como uma árvore caída sobre ela, tombada pelos ventos, tendo suas partes altas, medianas e baixadas e imaginando que essa árvore está caída na propriedade, o tronco dessa árvore representaria uma grota seca, os seus galhos  de sua copa simbolizaria as enxurradas. Assim, toda chuva caída no terço médio e alto escorreria pelos galhos e construindo se pelo menos uma barraginha por galho, estaríamos matando/domando essas enxurradas, que ao filtrarem criariam esses halos/ondas subterrâneas, simbolizando o avanço da infiltração horizontal, além, é lógico, da infiltração vertical. Cada barraginha ao encher e filtrar formaria um halo, já no segundo enchimento e esvaziamento, formaria o segundo halo/onda, e nos oitavos e décimos enchimentos completaria esses halos maiores, como uma onda subterrânea, afastando do centro de cada barraginha. E quando todos esses halos se encontrarem, criaria se um enorme halo, uma enorme lagoa subterrânea, o que chamamos lençol freático, manancial, que é uma reserva para a revitalização dos córregos e rio. Sem antes de chegar ao córrego, escoar gravitacionalmente, passando pela parte baixa verde/azulada umedecendo-a, criando condições favoráveis para agricultura! Mesmo nas partes média e alta, os umedecimentos localizados de cada barraginha, criará uma condição especial úmida nas pastagens, nos pomares, nos copões de mato, em tudo que estiver estabelecido nessas duas partes mais altas. Principalmente as plantações de sistema radicular maiores!

Montagens de estufa, alguns modelos:


Em Abelha, município de Santana de Pirapama, para plantio de mudas de tomate, quiabo, jiló, pimentão e abóbora..
Em Capelinha para plantio de alface, com kit irriga hortas!





Passo a passo da montagem do Kit irriga hortas!




Cinco voltas sobre a ponta e faz se o amario com arame cozido para encorpar mais a ponta, com tiras de camara de ar de carro!


Alarga um pouco a ponta da fita para favorecer o acople dela ao tê!



Depois dá mais duas voltas por fora e amarra novamente, acoplou e vedou o sistema!






O acabamento da ponta: corta se um pedaço da fita de 5 cm, e dobre a ponta final da fita duas vezes ,depois faz um V para favorecer a sua introdução nesse pedaço de 5 cm! E seguida abre se o V chapando a ponta e hora que ligar a água, a fita vem estufando com a pressão e força a vedação dessa ponta! Essa aula é dada na sala aos visitantes, para que eles voltem a sua região e ensine os demais e distribua se os kits irriga hortas! Que são enviados pelos correios ao interior do país!




Acima o kit e abaixo sendo enviado aos municípios parceiros pelos correios. Mas ao retornarem, os técnicos vão realizar reuniões mobilizadoras, ensinarão os passos a passos, cadastrarão as famílias que receberão os kits. Estas famílias já possuem tradição de plantio de hortas. Assim que chegar pelo correio, um envelope com o relatório da reunião, com a lista de presença, as folhas de cadastros de cada família, nós do projeto barraginhas enviamos as caixas, cada uma com 20 kits irriga hortas! Se chegar 20 cadastros, será enviado uma caixa, se vier 40 cadastros, serão enviadas 2 caixas. Também recebemos fotos de evidências das hortas, bem como depois da distribuições. Na distribuição de kits, também é realizada uma reunião, numa casa de uma família, ai é ensinado a montagem, e fotos evidenciam o treinamento e a distribuição dos kits, já treinados!










Montagem em treinamentos!



Distribuição de kits às famílias cadastradas, ela acontece durante a reunião de treinamento!







Passo a passo da construção do laguinho lonado.


Durante treinamentos na Embrapa.





A bacia do laguinho preparada para receber a lona, direto, sem emenda, em Cordisburgo!


Acima na comunidade de Coqueiro do Campo em Minas Novas no Vale do Jequitinhonha!

Laguinho de 12 metros x 8m em Minas Novas!

A lona é a da silagem, lona ótima, de 200 microns. Teste para ver se é boa, corta um pedaço de 20cm, x 20 cm, um quadradinho de uma palmo por um palmo e estica a lona, se for boa estica até dobrar de tamanho e não rasga, se for mais ou menos rasga rápido!


Alguns capricham na ornamentação dos laguinhos, demonstram carinho!

Acima no Norte de Minas e abaixo na região de Sete Lagoas!







Soltura de alevinos no laguinho de Chumbinho, na comunidade de Matos em Prudente de Moirais!




Pacu da comunidade de Bagagem em Cordisburgo, ai orgulhosa Marney mostrando os filés!




Barraginhas para proteção de estradas rurais e rodovias asfaltadas!

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Samir Curi, mais uma função das barraginhas, proteção das estradas, há mais de 15 anos, venho recebendo depoimentos de prefeitos que a manutenção das estradas rurais e seus custos cariam entre 50 a 70%, devido as rampas de pastagens que desaguam direto nas estradas, esburacando-as, erodindo-as, levando o cascalho que já é escasso... . Desta vez foi uma estrada que está sendo asfaltada em Sete Lagoas, margeada por rampas longas de três fazendas com inclinação de 4 a 6% em solo vermelho de cerrado, provocando verdadeiras enchentes na canaleta de terra, antes mesmo da construção dela de cimento. A enchente lateral, marginal comeu uma língua de um metro de largura de asfalto por uns dois km de distância e abriu uma vala em V de um metro de profundidade que foi refeita e compactada novamente, e os técnicos da prefeitura perceberam, que se não acabasse com as enxurradas/enchentes, levaria todo o asfalto... Conversaram com os proprietários e construiram as primeiras 15 barraginhas, e as chuvas fortes de ontem as testaram e essas fotos mostram que elas iriam novamente todas para a estrada. Imaginem quantas estradas estão passando por isso? Sem falar os benefícios trazidos ao meio ambiente, as fazendas que estavam sendo comidas pelas erosões, e a melhoria das pastagens umedecidas agora. A avaliação das chuvas fortes de ontem, mostrou os resultados positivos e deu para avaliar que necessitam continuar a construir mais umas 20 barraginhas até colher 100% das enxurradas, Os fazendeiros estão adorando... Uma parceria da prefeitura com a Embrapa. Bom dia. O inverso também acontece, as estradas asfaltadas e rurais descarregarem, drenarem suas canaletas nas fazendas...



























As águas vão rolar, na Estiva, no Cota!

Comunidade serrana do Berto em Jaboticatubas, uma comunidade que encata!

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Partimos cedo para Jaboticatubas, rumo comunidade do Berto, na esperança de encontrar barraginhas e as curvas de nível com cochinhos abarrotados. Na noite anterior avisamos por telefone que iríamos, mas um velório inesperado, também comunicado pelo mesmo telefone uma hora depois nos tirou o prazer de encontrar com alguns personagens, como o Senhor Antônio Pereira e seu filho Pedro. No caminho cruzamos com o ônibus e vimos pelas janelas o amigos Fernando líder da comunidade de Espada dirigindo o ônibus, o senhor Antônio Pereira e a amiga Osvaldina. Ali, já sentimos que a nossa visita teria perdas significativas, ficaria para a próxima ida poder encontrar com todos eles juntos, mas uma fatia boa da família Pereira ficou e nos recebeu bem demais. Pescamos no laguinho pela primeira vez, nem eles tinham pescado ainda, foram momentos ímpares... Fotografamos barraginhas que apenas meiaram até o momento, mas estamos esperançosos que na semana que vem, podermos retornar para pegar as barraginhas e cochinhos abarrotados de água, é o que as previsões de chuvas indicam!

Luciano Cordoval.


Caminhos serranos, passando pela comunidade do Cardoso...


Cruzamos na estreita estrada, paramos e conversamos, os amigos e amigas chegaram nas janelas...

D. Osvaldina, líder da comunidade Buracão, do lado de lá do rio Cipó, já no município de Santana do Riacho. Os sorrisos denunciam o clima bom dessa parceria, ali, eles demonstram pena de não podermos encontrar, ali, senti, que nossa visita estaria faltando algo...
Que cena linda, sorridentes Fernando, motorista do ônibus e líder da comunidade da Espada e Sr. Antônio Pereira, uma das celebridades da comunidade do Berto e região.

Na chegada do Berto, damos de cara com o galpão, construído de bambú, pela ONG AMANU, especialidade do Luiz Felipe, futura fábrica de produtos do coco de macaúba, como sabões e óleo comestíveis.
Lílian e Maria vendo o álbum de fotografias dos bons momentos das atividades acontecidas nas comunidades do Xiru, Espada, Berto e Buracão.


Fomos recebido com uma salada de frutas local, manga, abacaxi, acerola, mamão e tamarino...


Café na chegada, salada, biscoitos, colinhos fritos de fubá...

Pescaria, para avaliar o tamanhos dos peixes...



A pescaria foi rápida, e farta, vários pacus, e piaus...

Pesque e solte...
 

As flores se encontram...





Depois Maria mostra ao pai as fotos do álbum..

O fusca do Sr. Pereira...





Os biscoitos da Elza, prontos e sendo embalados para a feira na manhã desse sábado...






Igreja da comunidade do Cardoso
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