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Channel: Projeto Barraginhas
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as fotos que faltam

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                                                    9ª SIT Capelinha Água D. Norte 513



                                                            Nazinho Pai José Bené 320

Curralinho Contendas V. Lapa 145

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 Bagagem III Paraopeba III 119

Feriadão 02 Taquinho Terezinha 083
Fabiana distribuição de jornal, a

Boa vista Rio Preto Araujo 027

Panoramica, Barraginha artesanal


Turmalina Curralinho M. Novas 486

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Barraginhas Acima do Plantio de Milho da Sra Zeze

minas Novas peixes Embrapa 066-a




Sr. Antônio Pereira, o tesouro encontrado nos caminhos serranos de Jaboticatubas!

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Nesse álbum terei o maior prazer de mostra fotos de grandes momentos passados na comunidade do Berto, onde mora o Sr. Antônio Pereira e sua família, seus descendentes espalhados pela comunidade, filhos, netos e bisnetos, genros e noras e principalmente mostras grandes momentos vividos ao lado desse personagem diferenciado!
          Durante quatro meses, de meados de abril a agosto, estive na comunidade praticamente toda semana, umas 20 vezes e em cada ida tive momentos especiais, ou trabalhando, com ele ao lado ambos na enxada ajudando a construir um laguinho, ou assistindo a máquina construir uma barraginha, trocando papos de pé, ou sentado ao seu lado almoçando na escada da cozinha de sua filha Lilian. 
          E ai, sempre ele arrematava o pós almoço com um caso da vivência de  seus 82 anos ricos em sabedoria, gostava principalmente de falar de sua vida pública, percebo que ele veio ao mundo para servir a seu povo.
          Agora editando esse álbum, sinto que falta umas três fotos, eu com ele na escada, ou no campo, porque eu como fotógrafo, falhei de não ter pedido alguém para tirar essas fotos nossas... A maior falha foi não ter tirado ele ao volante de seu fusquinha, mas essas fotos, esses momentos, se Deus quiser ainda serão registrados...
          Devemos agradecer a ONG AMANU, Ecologia, Educação e Solidariedade, parceira do projeto Barraginhas da Embrapa em Jaboticatubas, por ter nos aberto as porteiras de suas comunidades, e conhecer essas comunidade e povo!

Amigos, já no primeiro dia!

As comunidades irmãs, Berto em Jaboticatubas e Buracão em Santana do riacho, são separadas pelo rio Cipó e essa pinguela/passarela favorece a comunicação entre elas.

No dia de construir o laguinho da Lílian/Sr. Antônio, ele ficou encantado... Ai soltando fogos no encerramento!
Alguns dias depois o laguinho já com água.



Momento que apresentava a proposta das curvas de nível com cochos sucessivos em uma reunião, ele foi rápido, entendeu rápido, aderiu rápido, e disse: quem mandou o Sr. aqui? Eu sonho com uma coisa dessas a vida toda, vendo minhas terras irem embora pela erosão, e agora você disse que necessita de um voluntário para fazer sua experiência, pode fazer nas minhas terras, eu sonho com isso! Ai fizemos esse pacto de alegria!


Com todos ele tem esse carinho!

Após a construção dessa barraginha, ele aprovando-a!


Ele foi o pioneiro das curvas de nível com cochinhos sucessivos de Jaboticatubas, foi a primeira adesão cadastrada.

82 anos, energia o dia todo...


Outros momentos dele... Sua novilha pariu, ele ficou o dia todo no pasto alisando a bichinha e a tardinha, trouxe ela ao curral com cuidado, carinho, dava espiga dava espiga de milho acarinhando-a... antes de ordenhá-la, ou colocar a bezerra para mamar e esgotar o excesso...


Sr. Antônio soltando foguete o encerramento do laguinho do Zito!

Zito e Sr. Antônio!

Aqui, estou no meio de dois amigos, conquistados nessas 20 idas a comunidade do Berto, cada ida um novo abraço, um novo momento curtido, que consolidava essa conquista!

Seis meses depois, semana passada:

Só poderia ser ele a liderar seu grupo de trabalho, a montar os dizeres do painel e fazer a apresentação ao grupo geral do seminário "Encontro da Associação Amanu, formação continuada dos Feirantes da Raizes do Campo!

Se esse fusca falasse, gravasse, comunicasse...

Êta escada, êta comidinha boa da Lílian, êta momentos belos vividos...
Pedro a esquerda, filho de Sr Antônio e Luiz genro, Sr. Zé de Almeida na escada.

Lilian, filha e a grande companheira do pai!


Seis fotos que faltavam ex: Nazinho e Dominguinhos

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Capão Inocêncio 2 Engenho Pirapama 064

Essa foto,gostaria que entrasse no sub capítulo de Pirapama, porque tem dois líderes portentosos....





                                                    9ª SIT Capelinha Água D. Norte 513
Foto do capítulo Brasil afora, Espírito Santo, virão mais três que estão me enviando...


                                                            Nazinho Pai José Bené 320

Essa foto acima só tenho no computador da minha sala, depois pego, 2ª feira... esse Nazinho quem construiu as 960 barraginhas do piloto Paiol.




Feriadão 02 Taquinho Terezinha 083

Melhor foto b. artersanal-a
A Dona Terezinha estava ficando de fora...
das 3 fotos escolher uma... a minha é essa acima, que acha das três?

Panoramica, Barraginha artesanal

Turmalina Curralinho M. Novas 486
esse Dominguinho acima na maquina foi quem construiu as mais de 3000 barraginhas de Minas Novas

Barraginhas Acima do Plantio de Milho da Sra Zeze



Mini estufas chegam pelos correios em Salinas e já produzem mudas de melancia.

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Tanto as lonas de mini estufas para produção de mudas, quantos os kits irriga hortas para irrigação de hortas familiares, chegam pelos correios, conforme atesta essa foto do parceiro Carlos Gomes da comunidade de Nova Matrona em Salinas, no Norte de Minas Gerais. Essas mini estufas, como podem ver, são montagens simples, com materiais e mão de obra local, nada sofisticado, mas o que vale é a cobertura para amenizar e filtrar os raios solares principalmente do verão... As mudas com esse sistema, recebem apenas 50% dos raios solares, crescem como se fosse no inverno ou meia sombra, mas adaptadas, não sentem quando vão para o campo receber 100% do sol, já estão meio aclimatizadas. Assim, tenho ouvido dos produtores de Jequitibá, onde já distribuímos mais de 50 dessas com sucesso.

Luciano Cordoval.





















Agrônomos alemães visitam projeto Barraginhas da Embrapa.

Impermeabilização de pequenos açudes/aguadas em Capão Inocêncio para sua perenização.

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Impermeabilizar parcialmente pequenos açudes é uma experiência que está sendo replicada agora, mas que foi realizada a primeira vez em 2004 na fazenda Pantanal em Paraopeba, a pedido de seu proprietário. Na época, na parte alta da fazenda, dois mini açudes foram lonados três de suas quatro partes, visando perenizar esses reservatórios distantes da sede da fazenda. Lá no alto, em um solo com baixa taxa de infiltração, em piçarra, os mini açudes seguravam um bom tempo a água, mas que mesmo assim, acabavam secando em seca prolongada.

Eles foram parcialmemte impermeabilizados com lona de plástico, recoberta com uma camada grossa de terra para sua proteção, desde a rampa do aterro, até cobrir de 50 a 80% de seu lago, ficando sem lonar apenas os 20 a 50% da parte anterior, onde entram as enxurradas, para que a água possa adentrar no lago pela enxurrada e pelos minadouros subterrâneos caso existam, sem ser impedido pela lona. Esses açudes parcialmente recobertos com lona, captam as enxurradas das chuvas e os perenizam, transformando-os em aguadas descentralizadas, favorecendo para que o gado fique por lá no alto, não necessitando deslocar a grandes distâncias para vir beber água na porta da fazenda.

Agora então, 12 anos depois, Antônio Mandu da Comunidade de Capão Inocêncio em Santana de Pirapama, que recebeu três barraginhas do projeto há dois anos, ficou tão satisfeito, que resolveu fazer mais um açudinho por sua conta, em um solo de baixa taxa de infiltração, parecido com o da fazenda Pantanal. Ele foi testado com um ano de chuvas, ficou com água até início de agosto, e encontrando com Mandu um dia, ele cutucou querendo lonar a rampa de seu aterro. Veio então a lembrança das aguadas de Paraopeba, topei logo, queremos sim, fazer uma experiência agora nessa crise hídrica, de modo que bem sucedida, possa ser ampliada para mais gente. Essa experiência poderá ser estendida a outras propriedades, que estejam com problemas de aguadas ou mesmo para outros usos e que suas barraginhas tenham essa característica de já ser meio impermeabilizadas naturalmente pelo seu tipo de solo. Esperamos que apareça novos voluntários para aperfeiçoarmos essa experiência.

Luciano Cordoval.


Para lonar parcialmente um pequeno açude, a sua rampa tem que sofrer uma adequação, normalmente são construídas muito em pé, e para loná-la, necessita ser suavizada, preparada para que depois de lonada, a terra colocada sobre a lona não escorra, e a suavidade favorece para que a terra se mantenha sobre a lona sem escorrer, mesmo depois que chova e o açude encha.

 A terra que é colocada na adequação da rampa é preparada e retirada na parte de trás do açudinho e trazida para ser aplicada na rampa do aterro frontal ao açude.


 Mais a esquerda já dá para ver a suavização da rampa...



Acima a rampa já suavizada mas com a terra ainda bruta, com torrões e na foto de baixo, a rampa é pisada pela máquina alizando-a, favorecendo o contado da lona ao solo.


Plano impermeabilização de pequenos açudes para sua perenização e se tornarem "aguadas para bebida de gado e animais silvestres"

 Clic na figura para ampliá-la.

No desenho superior, quando temos um açude tradicional, novo ou antigo, que está perdendo água sabidamente por infiltração só no aterro, ai o seu lonamento ocorrerá somente na rampa de seu aterro e a vala no pé do aterro para descer a lona impedindo a infiltração sob o aterro é profunda, com três a quatro metros.

 Agora no mesmo desenho, mas na parte inferior, temos um pequeno açude ou uma barraginha grande, que recebe água de enxurradas e pelos minadouros subterrâneos caso existame segura água até agosto ou setembro, quase vence a seca (demonstração da baixa taxa de infiltração). Nesse caso,  não temos certeza se infiltra somente no aterro, e o proprietário quer transformá-lo em uma aguada,  ai, seu  lonamento será 50 a 80% do lago, avançando bastante ao fundo do lago e a vala de pé da lona é rasa, no máximo um metro. Nesse caso teremos depois de lonado, proteger a área lona com uma cerca de arame, para que o gado não pise e fure a lona, assim, a aguada propriamente é a aprte externa, conforme desenho, para que o gado beba sua água.

Obs: na adequação do processo de impermeabilização da aguada, gasta se bastante terra, tanto para a suavização da inclinação da rampa, quanto para a cobertura da lona com uma camada de terra de 30cm. Essa retirada de terra acontece na parte traseira do lago/açude, assim, durante a sua retirada, já deves ir levando nivelado o fundo do lago, e se possível, até rebaixar um pouco, para que quando a água for acabando, essa parte seja a última a secar.


Planta aérea mostrando detalhes da adequação desse açudinho, como a área impermeabilizada e sua cerca de proteção contra patas de animais, finalmente para para torná-la uma aguada permanente.






Aqui já está no ponto de lona, já podemos estender a lona sobre a encosta ou rampa do aterro.



Essa impermeabilização necessitou de duas faixas ou mantas de lona, ela foi estendida até a crista superior do aterro, e 50% dessa faixa já foi recoberta de terra. Para colocar a terra sobre a lona, a máquina não pode pisar na lona, para que isso não aconteça, a lona é dobrada, como um charuto longo, dobrada até encostar na terra já colocada acima. Depois que essa faixa superior é recoberta, a lona, ou o charuto é desenrolado, abrindo novamente a lona, como mostra na foto acima.

Ai nesse ponto já cobriu a primeira faixa acima, onde Mandu está de pé, e já está cobrindo a segunda manta, ai ela está dobrada.

Ai já está encerrando, desdobrando o finalzinho da segunda manta ou faixa de lona...


Ao final, chega outro amigo, o Sr. Generoso a esquerda, líder comunitário, que foi gestor voluntário, junto com Mandu a direita, durante a construção de quase 200 barraginhas em Capão Inocêncio, Santana de Pirapama entre 2014 e 2015.

Finalizando o trabalho, 70% do açudinho foi lonado, impermeabilizado. Essa parte da frente, mais especificamente o aterro construído para fechar a garganta da grota, é a parte artificial do lago, é a parte porosa, vulnerável, que infiltra, e ela, mais o centro do lago do açudinho, que recebeu a lona. 

Para se tornar aguada, o açude tem que ser cercado, tem que fazer a cerca para o gado não pisar na lona, assim, a cerca deverá ser a direita da lona, ficando esse fundo a direita disponível para que o gado possa entrar no açude e beber água.






O que é esperado dessas aguadas, principalmente em regiões secas, e as serranas são as mais mais necessitadas, porque as bebidas são geralmente localizadas nas baixadas e o gado e animais que vão pastar distante, nas partes altas caminham muito e perdem bastante energia a procura de água. Também, se você quiser dividir os pastos, nas regiões altas, nos planaltos, nas encostas serranas, ficam inviabilizadas se não tiver água, assim, colhendo os escorrimentos das chuvas em pequenos barramentos e impermeabilizando os que apresentam melhor potencial, os que seguram 60 a 80% da seca com água, os que secam tardios, é possível viabilizar essas novas áreas!

clic na figura para ampliá-la.



 Essas fotos na comunidade de Rio Preto em Santana de Pirapama na serra do Cipó, caminhando a cavalo com o saudoso Sr. Bené, em 2009, ilustra esse potencial.





Barraginhas diferentes!










Barraginhas no Parque Nacional da Serra do Cipó, saudoso senhor Bené se encanta com a água no alto dessa Serra...Agora seus animais não necessitarão caminhar grandes distâncias para beber água, 2009. Faleceu ano passado, 2015.





























Agrônomos alemães visitam projeto Barraginhas da Embrapa.

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Semana passada, quarta feira dia 11 de janeiro de 2017, tive o prazer de receber em minha sala essa família de alemães, marido e mulher agrônomos e o filho que passou esse ano de 2016 em intercâmbio pelo Brasil, ficaram encantados com o projeto Barraginhas. Nosso colega Paulo Guimarães foi quem agendou a visita e fez a tradução facilitando a nossa interação... O projeto é cheio dessas surpresas boas, aproveitamos e entregamos a eles camisas e bonês do projeto.
Fotos enviadas pela família.

Luciano Cordoval.





Ute Williges e Nico Williges, Ralf Williges e Ute Williges do estado Hessen cidade Marburg(cidade maior perto do Gladenbach) na Alemanhã.


Além das manifestações faciais de impacto do que viram durante minha apresentação em sala, as fotos mostram que "vestiram a camisa" do projeto... Tomara que continuem vestindo na Alemanhã...

 Um dia veio um Italiano amigo das barraginhas, chegando da Itália por Confins, passou na Embrapa para me abraçar, rumo ao Vale do Jequitinhonha, (ele enviava recursos conseguidos de amigos da Itália, suficientes para construção de 800 barraginhas no Vale do Jequitinhonha em 2003/04), fiquei sabendo depois que ele usou a camisa a semana inteira em Minas Novas...

Visita 120 dias depois do peixamento de laguinhos na Estiva.

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Em agosto, setembro de 2016, 25 micro lagos para criação de peixes foram construídos na comunidade da Estiva e foram povoados de peixes no início de outubro. Colocados tilápias e pacus... Esta semana passamos em vários laguinhos, pescando com vara simples, para testar/monitorar que tamanho estão os peixes. É muito gostoso, prazeroso, cada casa tem suas peculiaridades... Desde abril vinham acontecendo as atividades, as primeiras reuniões mobilizadoras, as inscrições/cadastramentos, treinamento de sua construção, dias de Campo, e a construção propriamente dita, um laguinho por dia... E depois o peixamento, a ansiedade pelo seu crescimento e agora essa pescaria, mas ainda não saiu nada na frigideira, está na hora de começar a fritar peixes, né? Esses trabalhos, essas ações foram realizadas pela parceria secretaria municipal de Sete Lagoas, a comunidade da Estiva e a Embrapa.

Luciano Cordoval 





Lago da família Ademar e Renilde.

Jardim dentro do laguinho...

Matrinchã


Lago do Geraldinho e Nice.

Café da manhã esperando a visita



Geraldinho colocando isca o anzol

Pacu do laguinho do Geraldo Marques.

Voltando com ele ao laguinho

Peixamento



Lago da família da Viviane Ferreira.


 Pacu do laguinho de Viviane.

Peixamento em 5 de outubro de 2016







Laguinho da família do Daniel e do Ivanildo.

O pescador Neves, pescando ontem dia 2 fevereiro de 2017
Peixamento em outubro de 2016
Daniel mostra orgulhoso seu Pacu

Ivanildo também



Laguinho do Sr. Geraldo Eustáquio.



Peixamento em outubro de 2016


Laguinho do Ilto.

Tilápias


Peixamento em outubro de 2016

Café na casa do Ilto, encerrando a pescaria...



Mini oásis de Dona Idenilza...

Encontro em Itaobim...

Passo a passo da construção do lago de múltiplo uso, impermeabilizado com lona de plástico comum.

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Demanda recebida pelo email:

De: edson l. brito <edson............@hotmail.com>
Enviado: segunda-feira, 3 de outubro de 2016 11:44
Para: barraginhas@hotmail.com
Assunto: Lago multiuso

Bom dia, peço informações sobre como fazer o lago multiuso


Edson
77-99191...........
Caetité - Ba



 Resposta:

 Boa tarde Edson,


veja ai depois me fala se tiver ainda dúvidas:


http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2016/10/fotos-o-passo-passo-da-construcao-do.html
projetobarraginhas.blogspot.com.br
  Veja com calma esses dois álbuns nesses links: Lago do comendador, é um bom passo a passo de sua construção, ai você aprende a dobrar a l...
abraço,

Luciano Cordoval







 Veja com calma esses dois álbuns nesses links:
Lago do comendador, é um bom passo a passo de sua construção, ai você aprende a dobrar a lona em forma de um charuto grosso e longo, e vai desenrolando a medida que vai colocando a terra sobre a lona, dessa forma a máquina não pisa na lona, não pode pisar... :
http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2014/06/lago-de-multiplo-uso-do-comendador.html


 Outro bom passo a passo a construção desse lago, lonamento, detalhes das inclinação das rampas, e lago cheio:

 http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2012/09/tecnico-treinado-se-transforma-em-clone.html?q=clone


 Esse lago é exemplo do link acima, abre-o que verá o passo a passo:


Lago lonado cheio.


Rampas bem deitadas, suaves e pisadas com pneus...


Rampa ideal, a mais deitada, 2 para 1, ou seja: para cada 1 metro na vertical, afasta 2 m na horizontal e ao ligar os ponto no desenho sai a diagonal, ou a rampa deitada.


Como lonar, sem pisar na lona, veja no link no início, na construção do lago do comendador...



Há várias formas de começar a lonar um lago, como ir abrindo e posicionando a lona, avançando o lonamento, ok? Isso depende de espaços de deslocamento da maquina, de manobra, acesso ao algo. Ex: um lago que tem espaço para rodar em volta dele, facilita, ok? Já um lago que tem um rego numa das laterais, tornando inviável o acesso externo daquele lado, a estratégia é toda especial. Quando você três lados impedidos, cerca divisória, muros, e só tem uma entrada, é outra estratégia de como avançar o lonamento. Nesse acima, na Embrapa, três laterais são planio de experimentos, não podendo pisar no solo, tinha acesso só pela frente, a beira da estrada... Nota se que ficou para o final, a beira da estrada a direita, onde a máquina pode chegar em toda sua extensão e soltar a terra sobre a lona...



 Esse lago tinha cerca em todos os quatro cantos e só uma entrada tipo cancela, ou porteira, vejam que um monte de terra maior foi reservado ao lado direito e metade dele já foi colocado sobre a lona na parte esquerda, terra essa retirada durante o aprofundamento do lago, antes do alisamento final para receber a lona, certo? Esse lago só pode ser lonado da esquerda para a direita, vai avançando, colando gradativamente, ó o caso mais difícil...


Esse ai tem duas pistas de asfalto em ambas as margens impedindo a circulação no seu em torno, é um lago da horta comunitária do JK, em frente a Faconcel.

 Quando o lago pode ser rodeado pela máquina, deve iniciar pelo meio, é a maneira mais racional, mais fácil, que gasta se menor quantidade de hora máquina.


 Esse lago tem um rego no lado direio, causa um pequeno transtorno.

Esse lago num frigorífico em Divinópolis, a sua direita tem uma ribanceira, que impede acesso externo, por isso a lona foi posicionada para iniciar se a direita, bom também o detalhe da rampa bem deitada, suave...



Como é possível circular no em torno do lago, a lona foi posicionada inicialmente no meio, ai oi necessário dobrar a lona em forma de um longo charuto, até no meio, para iniciar a colocação da terra sobre a lona sem pisá-la. Depois o charuto foi sendo desenrolado, liberando de cada vez 3 metros de faixas longitudinais para receber a terra, até ser toda recoberta, repito, sem ser pisada pelos pneus da máquina. Abaixo já colada, sendo coberta de terra a segunda manta de lona, amplie a foto para ver esses detalhes, principalmente a suavidade da rampa, essa inclinação, favorece ao não escorrimento da terra sobre a lona na rampa, o que é chamado inclinação de repouso, onde a terra se recusa a escorrer, entrou em equilíbrio com o sistema.



Colagem

Avançar na colagem de dois em dois metros, colocando terra sobre a colagem







lago pronto... lona coberta com uma camada de 25 cm de terra...
Esse lago é para 600.000 litros, é construído em 20 horas de máquina.
Ele tem 30 metros x 22 metros oval.
Enchendo e cheio, na Embrapa para criar peixes, já está com 8 anos de vida, construído em 2008.

Abaixo, hoje 8 anos depois.



Clic na foto para ampliá-la.
 Acima um deck na beira do lago para colocação de uma bomba para irrigação. Os dois paus, pontaletes na frente, parece que estão ficado perfurando a lona, mas não estão, subterraneamente e deitado sobre a terra e lona, tem um pranchão de uns três metros e largo, com dois furos grandes, onde travam esses dois pontaletes na vertical, onde apoiam as duas toras longa de eucalipto que recebe as tábuas do assoalho do deck. Dessa forma o mangote e válvula da bomba aspira água na parte funda do lago.


Encontro de Produtores Rurais e Lideranças Comunitárias do Médio e Baixo Jequitinhonha em Itaobim...

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No salão da AABB presentes 350 pessoas, entre produtores rurais, líderes comunitários, técnicos do setor privado, governamental e do terceiro setor de 30 municípios do Médio e Baixo Jequitinhonha, também presentes 12 prefeitos.




Caminhos de Sete Lagoas a Itaobim.

Caminhos de Diamantina, Gouveia, morro do Camelinho.





Chegando em Virgem da Lapa, descendo a Chapada...


Pegamos chuva na chegada...









13 horas do dia 21 de fevereiro, chegada e incrição dos participantes do encontro!


Encontrando velhos amigos, Dimas...

Inscrição do participantes.


Conhecendo presencialmente quem já conhecia virtualmente, Janaína Mendonça. Prefeito Charles de Itaobim e Mardem, coordenador do encontro!

Andreia, Moacir e Diva de Minas Novas, grande amigos.

 
Almenara de um lado, Angelândia/Aricanduva de outro...


Cerimônia de abertura do encontro de produtores rurais e lideranças comunitárias de 30 municípios da região do Médio e Baixo Jequitinhonha, reunindo em Itaobim.

No salão 350 pessoas de 30 municípios do Médio e Baixo Jequitinhonha, também 12 prefeitos.


Fredson da Embrapa, fazendo introdução às palestras desse encontro nessa tarde.

Jason da Embrapa fazendo a apresentação do encontro, destacando os grandes parceiros desse evento, prefeitura de Itaobim, Mardem coordenador geral desse encontro, Jason, Emater, Senar e Sebrae.

Mardem vestiu mesmo a camisa das barraginhas!

Daniel, primeiro palestrante, mostrando a importância do georeferenciamento para planejar os programas e projetos públicos e privados.
Palestra de Luciano Cordoval, apresentando o projeto de captação de água de chuvas, caminhando Cerrado e semiárido brasileiro.


Momento de emoção, à direita da foto, um abraço, quando cito a visita pela manhã a propriedade de D. Edenilza, ao seu mini oásis, implantado pela parceria prefeitura local, Emater, Associação comunitária, Embrapa, patrocínio Petrobras, com contrapartida da prefeitura de Itaobim.








Bastidores do encontro Técnico de Produtores Rurais e Lideranças do Vale do Jequitinhonha.


Na tarde do dia 20, Mardem, Dajas e a delegação do município de Divisóplois visitaram o mini-oásis da família de D. Edenilza.

Ela orgulhosamente fazendo seus depoimentos, suas demonstrações sobre a sustentabilidade de seu sítio, após a implantação de cinco barraginhas, uma fossa septica biodigestora, calçamento de sua cisterna, montagem de kits irriga hortas e gotejamento.



Seu maior tesouro/xodó, sua cisterna de sete metros de profundidade abarrotada até a boca...



Na manhã do dia 21 eu, Luciano Cordoval, junto com Caetano, fomos visitar o mini oásis da família de D. Edinilza.
 
 Grandes momentos durante o grande encontro!

 A turma de estudantes de Agronomia da UNIPAC de Teófilo Otoni, capitaneada pela sua professora Janaina Mendonça.

Turma da Barraginha se encontrando no hal do hotel para a saida de confraternização.

Galera do Espírito Santos captaneada pelo Edicarlos.

Janaína, Moacir de Minas Novas e eu...


 Casal 20 mais chic das barraginhas!

Integração entre parceiros Barraginhas!




Aricanduva, Capelinha e Angelândia, captaneada pelo Gilcemar, se encontrando e partindo rumo Itaobim!


Professora atuante durante o encontro!
No dia 22, após o Encontro, um grupo rumou para visitar alguma propriedades, a da D. Edinilza e a de D. Eliester.

Acima a cisterna de Edinilza...

 Êta caramanchão mais fotografado de Itaobim, em D. Eliseter?


 Acima o micro lago criatório de peixes de D. Eliester, sendo visitado pelo Mardem, Diva, Andreia, Moacir, na companhia da familia Eliester...


Em 2015, visita de uma delegação do Espírito Santo a Itaobim, em busca das barraginhas...


Mardem visitando a Embrapa, em dezembro de 1016...

 Mardem com Paulo Eduardo, parceiro e assessor do projeto Barraginhas...


Comigo...

E na beira do lago criatório de peixes do projeto Barraginhas na Embrapa...

Jequitinhonha!

Reunião da Associação dos feirantes na comunidade Inácio Felix em Minas Novas.

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A reunião contou com a participação dos produtores rurais e feirantes da comunidade Inácio Félix e dos parceiros institucionais, prefeitura, Emater, a ONG CAV e a Câmara municipal. Uma reunião aconteceu na casa do Zé da Côca e a outra na sede da Associação comunitária Inácio Félix. Nesse dia, Moacir aproveitou e fotografou as barragens de coleta de água de chuvas do sítio do Zé da Côca, todas abarrotadas de água que sustenta e viabiliza essa propriedade, um verdadeiro mini-oásis.
fotos de Moacir Matos.

Luciano Cordoval.

































A mulher do Semiárido II.

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Acima D. Eliester e abaixo D. Edenilza junto com Andreia, as mai recentes descobertas do projeto Barraginhas, reforçando o time das mulheres poderosas do semiárido.. 


 

Mini-oásis na propriedade de D. Edenilza: 

http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2017/02/blog-post.html 

 

Nesse álbum, o projeto barraginhas pretende prestar uma homenagem às mulheres do semiárido, será na pessoa de Dona Lia da comunidade de Capivarí, de Minas Novas no Vale do Jequitinhonha, falecida há uns cinco anos. São muitas as mulheres na vida desse projeto que merecem ser destaque individual, como: Dona Rosa da comunidade de Cansanção do Vale do Jequitinhonha, a Margarete de Passagem, Irmã Mônica de Porteirinha, a Andréia do Mucuri, a Telma de Pequi, D. França e Marli de Janaúba, a Ivonete, D. Aparecida e Fabiana (Curralinho) de Minas Novas, D. Maria Pimenta de Bocaiuva, a Lúcia Araújo e Danielle do Piauí e muitas outras mulheres!






Messias, nesse dia disse: "só uma mãe sertaneja do semiárido sabe o sofrimento que é uma criança ficar sem banhar vários dias!"
 Eu compús esse texto que esse argentino de Córdoba chamou de poesia e a traduziu para o espanhol:

 Buen día a todos,

Estoy enviando al amigo Cordoval una versión cordobesa de su bellísima
poesia “Barriguitas”...

Ciertamente ella merece traducciones y adaptaciones mejores y más bonitas. Espero cintar con la comprensión del amigo...

Abrazos


“Cordobez”.
......................................................................................................

Barriguitas del Planeta

"Barraginhas e a mulher"

Las mujeres, abrazan sus hijos recién nacidos,
Y ellos son noventa por ciento agua.
Las mujeres amamantan sus hijos
En sus primeros momentos da vida…

Las barriguitas como las mujeres,
abrazan el agua de las lluvias, las crecidas,
dan tiempo para que ellas se infiltren,
mientras otras lluvias caen nuevamente…

Las barriguitas abrazan más y más,
infiltran de nuevo y llenan el subsuelo,
embarazan la tierra en gestación de tres meses,
para ellas, las aguas, brotar en los valles...

Brotan como minas de oro, como nacientes,
como forma de vida....Van a germinar semillas...,
desarrollar plantas, granos, y juntas agua y comida,
dar salud, dar vida, dar dignidad, dar ciudadanía...

También protegen los suelos,
 los regeneran, los sustentan;
proporcionan vida de la mas diversa,
como las mujeres y todas las hembras...

Las mujeres de las tierras áridas,
al quedar meses sin sus maridos
cuando van a cortar caña en otras tierras,
administran su casa y son líderes comunitarias...
,


Las mujeres de las tierras áridas,
ejercitan esas funciones intensamente.
 Ellas son muy fuertes, eficientes y receptivas,
a las nuevas ideas y a las nuevas tecnologías...

Todo da resultado, todo funciona con las Doñas
Rosa, Teresita, Lucia, Lía, Marli, Telma, Meire,
Ivone, y muchas otras..., somos testigos de eso,
como avanzan bien nuestras aparcerias...

Mas la mayor identidad de las “barriguitas”
 con las mujeres de las tierras áridas,
está en la libertad del  camión tanque,
 de la  lata de agua en la cabeza...

Hasta canción ya dió:
“lata de agua en la cabeza, allá va Maria, allá va Maria".
Donde además de caminar kilómetros,
ella va a disputar agua barrienta con animales...

Así, donde buscaban agua
y encontraban enfermedades…
 Pasan a tener sus “barriguitas”
con agua al  lado de sus casas.

En el Día Internacional de la Mujer,
 saludamos a las mujeres de las tierras áridas…
a las líderes de las “barriguitas”, a toda  mujer brasileña
 y a todas las mujeres de otros países hermanos...

Luciano Cordoval


Dona Lia é a quinta pessoa à esquerda, que estou com o braço em seus ombros, conhecemos naquele dia já com essa intimidade. Essa foto foi durante o treinamento para a construção de barraginhas, nesse dia foi construída a primeira barraginha do Vale do Jequitinhonha!

Cartão postal de Minas Novas!


Telma, a pioneira, quem descobriu as barraginhas para o Vale do Jequitinhonha!
Após dois meses do treinamento foi construída a terceira barraginha do Jequitinhonha, a primeira em larga escala, iniciada em sua comunidade, em seu terreninho!
 Essa foto foi colocada novamente para ilustrar dois comentários de D. Lia:
a) após encerrar o treinamento e a construção dessa barraginha e tirar essa foto, perguntei se alguém poderia comentar sobre o treinamento, para elogiar e criticar, se for o caso e ela pediu a palavra: "sr. Luciano, tenho um porém desse curso, a barraginha foi construída numa comunidade distante da minha, gostaria de pegá-la em meus braços e carregá-la até minha comunidade", apaixonei de vez!
b) Dai fomos almoçar, um momento de confraternização, a ao termino fizemos as despedidas normais e ao entrar no carro para retornar a Sete Lagoas e ela chega correndo e disse:   "sr. Luciano leva esse papel e pense nisso com carinho, escrito num papel grosseiro de embrulhar caixas de correios, que dizia: "Não se esqueça de nós, sei que o sr. pode nós ajudar" outra vez ela toca o meu coração, alí ainda eu disse: D. Lia, quando for começar a construção das barraginhas com força, em escala, começará por sua comunidade e a primeira será em seu terreno, ok? E assim aconteceu, dez anos depois já são mais de 4.000 barraginhas em torno das 40 mais secas comunidades desse município de Minas Novas, o Santuário, a morada das barraginhas no Vale do Jequitinhonha!
Dona Lia, a mulher do semiárido.
Em junho de 2003, Dona Lia do Zé Roxo da comunidade de Capivarí recebe uma visita de uma equipe de reportagem da revista Superinteressante, coordenada pelo hoje famoso repórter/escritor Lauro Henriques. Lá há dez anos atrás, recados ou mensagens só chegavam pelo rádio a pilha, (porque não tinha energia elétrica) e ficava ligado o tempo todo,  todos ficavam sabendo das notícias e surpresas de toda vizinhança. Nessa época 50% das 147 comunidades de Minas Novas não tinha energia. A mensagem do rádio era a seguinte: o pessoal do projeto barraginhas da Embrapa, manda avisar que chegarão ai amanhã, pela manhã, para gravar uma reportagem. Fomos recebidos com foguetes, de longe se ouvia o estrondo e percebido também pela fumaça! Chegando lá ficamos sabendo que ela não tinha dormido direito devido à ansiedade... Já sabíamos de seu estado fragilizado de saúde, ela estava em estado terminal de uma doença de chagas, mas essa visita/momento trouxe a ela uma pilha, uma energia intensa, ela não parou nessa manhã um minuto! À medida que a reportagem avançava, já tínhamos passado pela horta nas partes umedecidas abaixo das barraginhas, e chegamos na barraginha mestra, a principal de seu sistema de três, sua barraginha"poderosa" (como diria Sr. Valdir de Estiva, quando se referia a uma barraginha diferenciada). Ela, escavada numa veia de enxurrada forte, num barro de argila bom para construção de tijolos, de baixa infiltração, depois de cheia poderia garantir que segurará água por bastante tempo. De repente ela disse: sr. Luciano, botei 25 peixinhos de 5 cm ai! Zanguei com ela... Não deveria ter colocado . Lia, a barraginha vai secar... "Não tem problema não, hora que secar agente come os peixes"... (passado seis meses, recebo uma carta dela no Natal), sr. Luciano, estou aqui em Sum Paulo em busca de saúde... Sabe? "Quando a barraginha secou, os peixes estavam no ponto de comer, estou é doido para ir embora ver minhas barraginhas cheias e colocar mais peixinhos nelas"... "Milagre da multiplicação dos peixes", daí tirei algumas lições dessa metáfora da bíblia. Para nós do Sudeste, para criar peixes, necessitamos 12 meses de água circulando em lagos, ou seja, com abundancia! Mas para o sertanejo do semiárido, o ciclo pode ser de 6 meses, que foi esse caso de D. Lia, o sonho de ter água e de criar peixes é tamanho, que satisfazem com meio ciclo!
Quando me apaixonei por D. Lia, alguns me disseram, você está enganado com ela, ela é dispersiva, não é a líder que está pensando, não dei a mínima... Passado seis meses, uma dia, a prefeita me diz: Luciano, passamos materiais, cimento e brita para algumas comunidades construírem barragens de cimento nos córregos de pedras, para criar poços, e a primeira que veio me convidar para ver as barragens prontas foi a D, Lia, ela está muito feliz!
Eu posso dizer, que participei dos últimos cinco anos de vida de Dona Lia e que esse projeto pode tornar esses seus últimos anos de vida muito felizes, melhores!
Durante a campanha da Fraternidade de 2004, cujo tema era água, tivemos participação ativa junto com a paróquia de São Pedro de Minas Novas, ai, vemos 250 pessoas visitando as barraginhas num dia de Campo festivo!
No semiárido, uma mina de uma única barraginha!
Messias, nesse dia disse: "só uma mãe sertaneja do semiárido sabe o sofrimento que é uma criança ficar sem banhar vários dias!"

Outras mulheres do semiárido!



D. França da comunidade de Jatobá em Janaúba!


Ivonete coloca a cor verde das folhas na feira de Minas Novas o ano inteiro!


D. Rosa protegeu sua cacimba com uma manilha,  na seca fornece água límpida pára beber  cozinhar para 20 famílias, em 2003!


D. Rosa hoje!


 Pose de princesa desta piauiense!


 Andréia, clone disseminadora do Mucuri, foto de 2009, diplomando m Gestão Ambiental, agora em 2014 diplomou-se em Agronomia!


A jovem Fabiana já diplomou mais de 30 alunos em computação em três anos!


Acima e abaixo,  Maria João a líder da comunidade de Moça Santa arruma tempo para ensaiar e apresentar a dança das lavadeiras do rio Jequitinhonha!



Irmã Mônica o pilar da dignidade no semiárido Norte mineiro de Porteirinha e seu braço direito a jovem Maristela, ainda no tempo do Waguinho no projeto, hoje ele está fazendo doutorado no Canadá!


 Acima Margarete líder da Comunidade de Passagem em Francisco Badaró!


As mulheres da Comunidade de Caititu em Berilo!




D. Côca em Minas Novas no Jequitinhonha!


Dionísio do Vale do rio Doce veio a Embrapa atrás das Barraginhas.

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Nessa quinta feira dia 9 de março de 2017, o projeto Barraginhas da Embrapa recebeu um grupo da cidade de Dionísio com quatro componentes, o presidente da Associação do produtores rurais de Dionísio, o seu veterinário, o Agrônomo da Emater e um operador de retro escavadeira. Eles vieram para participar de um treinamento sobre mobilização de família que participarão do projeto de construção das primeiras 700 barraginhas daquele município. As ações dessa meta de 700 barraginhas estão sendo patrocinadas pela Fundação Banco do Brasil.

Luciano Cordoval.




Os trabalhos iniciaram em minha sala, lá foram repassadas as teorias das barraginhas, lagos de múltiplo uso, das estufas, das fossas sépticas biodigestoras e dos kits irrriga hortas.


Ai, Sr. Antônio falava da esperança de revitalizar suas nascentes, depois de ver resultados de outros lugares...

Á tarde fomos ao campo para as práticas...



O modelo de barraginhas para lá de preferência, deverá ser depósito para armazenar água de chuvas parecidos com cochos retilíneos, devidos Dionísio ser uma região bem amorrada, elas parecendo curvas de nível em forma de cochos.




Com predominância retos, 



Passamos no laguinho, onde fazemos as práticas, mai por curiosidade, mais deppois, posterior, lá na frente, espero que eles queiram também os laguinhos para criar peixes...




Fomos para as barraginhas circulares...

Foi demonstrado a maneira de como escarificar e colocar a terra solta nos aterros, hora na crista e hora despejando nas suas costas... Na crista para alteá-la e nas suas costas para encorpar e fortalecer a saia do aterro!

Quando você estiver descarregando a concha nas suas costas, automáticamente estará compactando o aterro, porque os pneus frontais tem que subir bem acima, como mostra essa foto acima!




Tirando as dúvidas finais com todos!



Passamos no lago criatóriode peixes para fazer a demonstração de como tratar dos peixes!


Finalmente retornamos a sala para pegar lonas de estufas...





Passo a passo da montagem do Kit irriga hortas!



Cinco voltas sobre a ponta e faz se o amario com arame cozido para encorpar mais a ponta, com tiras de camara de ar de carro!


Alarga um pouco a ponta da fita para favorecer o acople dela ao tê!



Depois dá mais duas voltas por fora e amarra novamente, acoplou e vedou o sistema!





O acabamento da ponta: corta se um pedaço da fita de 5 cm, e dobre a ponta final da fita duas vezes ,depois faz um V para favorecer a sua introdução nesse pedaço de 5 cm! E seguida abre se o V chapando a ponta e hora que ligar a água, a fita vem estufando com a pressão e força a vedação dessa ponta! Essa aula é dada na sala aos visitantes, para que eles voltem a sua região e ensine os demais e distribua se os kits irriga hortas! Que são enviados pelos correios ao interior do país!



Acima o kit e abaixo sendo enviado aos municípios parceiros pelos correios. Mas ao retornarem, os técnicos vão realizar reuniões mobilizadoras, ensinarão os passos a passos, cadastrarão as famílias que receberão os kits. Estas famílias já possuem tradição de plantio de hortas. Assim que chegar pelo correio, um envelope com o relatório da reunião, com a lista de presença, as folhas de cadastros de cada família, nós do projeto barraginhas enviamos as caixas, cada uma com 20 kits irriga hortas! Se chegar 20 cadastros, será enviado uma caixa, se vier 40 cadastros, serão enviadas 2 caixas. Também recebemos fotos de evidências das hortas, bem como depois da distribuições. Na distribuição de kits, também é realizada uma reunião, numa casa de uma família, ai é ensinado a montagem, e fotos evidenciam o treinamento e a distribuição dos kits, já treinados!









Montagem em treinamentos!



Distribuição de kits às famílias cadastradas, ela acontece durante a reunião de treinamento!








Passo a passo da construção do micro lago lonado criatório de peixes!



Estaqueamento do quadro, gabarito de 9m x 6m para orientar o maquinista para escavar a bacia do laguinho, ou na forma de prato, gamela ou...!

 
Nota-se que a crista da borda fica uns 50 a 75cm a mais que da estaca, e reparem a inclinação da rampa bem suave!

Como a crista da rampa afasta da estaca acima à esquerda, a 75 cm dos dois lados dá um aumento na largura do laguinho de 1,50m, passando de 6,0 para 7,50m a largura final do laguinho, assim ele encerra com 12,00m x 7,50m x um de profundidade, ficando uns 25 cm de sobra de lona de cada lado lateral.

Com esta rampa suave, não passando de um meto de profundidade, a terra não escorre sobre a lona, porque fica suave a inclinação!


Abertura da lona acima numa metade do laguinho e cobertura com terra abaixo dessa mesma metade metade, isso só acontece na aula prática, porque quando estiver fazendo na comunidade a lona será aberta e cobrirá 100% do lago, sem colagem, como na segunda foto abaixo!



A bacia do laguinho preparada para receber a lona, direto, sem emenda!


Acima na comunidade de Coqueiro do Campo em Minas Novas no Vale do Jequitinhonha!

Laguinho de 12 metros x 8m em Minas Novas!

A lona é a da silagem, lona ótima, de 200 microns. Teste para ver se é boa, corta um pedaço de 20cm, x 20 cm, um quadradinho de uma palmo por um palmo e estica a lona, se for boa estica até dobrar de tamanho e não rasga, se for mais ou menos rasga rápido!


Alguns capricham na ornamentação dos laguinhos, demonstram carinho!

Acima no Norte de Minas e abaixo em Sete Lagoas!







Soltura de alevinos no laguinho de Chumbinho, na comunidade de Matos em Prudente de Moirais!




Pacu da comunidade de Bagagem em Cordisburgo, ai orgulhosa Marney mostrando os filés!







Passo a passo da construção da barraginha!



Primeira escarificação, segue terra e munha de capim ao aterro!





Segunda escarificação, já na terra limpa, nota se que será necessário uma terceira, porque está rasa!


Faz se uma terceira escarificação para aprofundar a barraginha e gerar mais terra para reforçar o aterro! As escarificações são necessárias para poupar a retro, para não forçar a sua concha frontal, nunca deve fazer a barraginha com a concha da frente, arrebenta a retro em pouco tempo e as barraginhas ficam rasas.




Compactação da ponta do sangradouro, a água deve sangrar direto no capim, nada de cortar na saída dos ladrões... Abaixo, mostra o formato de uma barraginha, saia do aterro bem larga, a terra da terceira escarificação deve ser distribuída nas costas da barraginha, reforçando-a. Também para despejar a terra nas costas da barraginha, a maquina tem que subir alto pisando com a concha carregada, socando bem o aterro...






Barraginhas cheias, carregadas após chuvas fortes, acima em Cordisburgo e abaixo na Serra do Cipó!



Barraginha acima em Porteirinha!




As três fotos, duas acima e uma abaixo foram tiradas em três dias seguidos, mostra a sequência, antes da chuva, ela acabando de ficar pronta e na noite já caiu uma chuva forte, foto do meio cheia e no dia seguinte já tinha abaixado um metro, solo extremamente poroso, em Paraopeba!


Acima o lindo barrado mostrando até onde a água subiu, e a lama mostra que a infiltração foi rápida, senão já estaria seca a rampa!

Nesta foto vemos uma barraginha à frente e um laguinho lonado lá no fundo em Cordisburgo!



Nos dias de hoje, esse desenho acima simboliza bem a mensagem das barraginhas coletadoras de água das chuvas.  Imaginem a fazendinha como uma árvore caída sobre ela, tombada pelos ventos, tendo suas partes altas, medianas e baixadas e imaginando que essa árvore está caída na propriedade, o tronco dessa árvore representaria uma grota seca, os seus galhos  de sua copa simbolizaria as enxurradas. Assim, toda chuva caída no terço médio e alto escorreria pelos galhos e construindo se pelo menos uma barraginha por galho, estaríamos matando/domando essas enxurradas, que ao filtrarem criariam esses halos/ondas subterrâneas, simbolizando o avanço da infiltração horizontal, além, é lógico, da infiltração vertical. Cada barraginha ao encher e filtrar formaria um halo, já no segundo enchimento e esvaziamento, formaria o segundo halo/onda, e nos oitavos e décimos enchimentos completaria esses halos maiores, como uma onda subterrânea, afastando do centro de cada barraginha. E quando todos esses halos se encontrarem, criaria se um enorme halo, uma enorme lagoa subterrânea, o que chamamos lençol freático, manancial, que é uma reserva para a revitalização dos córregos e rio. Sem antes de chegar ao córrego, escoar gravitacionalmente, passando pela parte baixa verde/azulada umedecendo-a, criando condições favoráveis para agricultura! Mesmo nas partes média e alta, os umedecimentos localizados de cada barraginha, criará uma condição especial úmida nas pastagens, nos pomares, nos copões de mato, em tudo que estiver estabelecido nessas duas partes mais altas. Principalmente as plantações de sistema radicular maiores!


Lançamento livro Barraginhas: Plantando Água!

Mardem leva o livro Barraginhas na comunidade, emItaobim!

Mardem retorna ao sítio da familia Euclenísio e entrevista Edenílza.

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Em maio de 2016, em uma viagem a Itaobim, fomos visitar uma das propriedades que o projeto Barraginhas da Embrapa tinha contemplado na parceria com a prefeitura, o sítio da família Euclenísio e Edenílza. Dai a pouco já estávamos caminhando pela horta e colhendo verduras para nosso almoço e a certo momento perguntei: é aqui mesmo o seu lugar? É, Edenilza confirmou balançando a cabeça, aqui é meu lugar. Compramos isso aqui ha quatro anos, seco, no segundo ano já tinhamos enraizado aqui, ai fiz uma segunda pergunta, mas o que te segura aqui? Ela disse: está na cara, não? Todos rimos... E continuou: essas duas barraginhas em nosso terreno, estão garantindo a sustentação de nossa cisterna, que antes secava. Eu reforço: em Itaobim, o solo bem arenoso, mas fértil, com certa frequência, repousa sobre um lajedo de pedra, que como uma esponja rasa nas partes altas e espessando sentido baixadas, no período das chuvas, recebe a água que infiltra direto das chuvas e das duas barraginhas e vai infiltrando e caminhando devagar sob as raízes de seus plantios, umedecendo-os e sustenta mais embaixo sua cisterna. Dessa cisterna ele e ela, o casal, com pequena bomba, sacam água e com regadores manuais, ou com alguns pequenos aspersores, redes de gotejamento, repõem a umidade superficial do solo, garantindo esse verde em suas plantas vigorosas o ano todo. Dessa viagem de maio veio a sugestão de construir mais duas barraginhas acima das já existentes, na parte mais alta do sítio, "e foram construídas", choveu bem em janeiro e encheram várias vezes, também infiltrando e carregando mais ainda a esponja de toda propriedade, elevando o nível de sua cisterna de 7 metros até na boca, e até agora, abril, ela está no nível máximo, não demonstrou rebaixamento, dando tranquilidade a família, como dizem eles lá, "o passado da seca está ficando para trás..." As ações dessa parceria em Itaobim, foram patrocinadas pelo programa Sócio Ambiental da Petrobras.
Fotos de Mardem.

Luciano Cordoval.





 
D. Edenilza e ses filhos vendo o livro Barraginhas: plantando água.


Mardem visitou a propriedade da família na semana passada, vejam:

http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2017/04/mardem-leva-o-livro-barraginhas-na.html


 Nesse link abaixo tem belas transcrições de depoimentos e falas de da família de D. Edenilza acontecida em fevereiro de 2017, quando da última viagem a Itaobim:

http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2017/02/blog-post.html





 Nesse momento ela se emociona...



Entrevista de Mardem com D. Edenilza:
Ela: toda hora que agente olha para ele, dá vontade de ver, vontade de ler, lindo demais, (passando as paginas) coisa mais linda..."agente chega lá"(acho que ela quis dizer que seu sítio está no caminho certo, que terá fotos lindas como no livro) Eu: acho que já tem, não só fotos lindas, mas resultados espetaculares, iguala aos maiores já acontecido em outros lugares sagrados...
Mardem pergunta: qual a sua impressão ao ver o livro? Ela: "não tenho palavras, não dá nem para expressar" (emocionada limpa as lágrimas) Volta a fechar o livro e passa a acariciar a sua capa passando várias vezes as mãos sobre ele... continua: "é bonito demais, é bonito demais", repete... volta a falar forte: "é a realidade nossa, da gente, que está acontecendo, digamos assim: é nosso presente, é nosso futuro, o passado está ficando para trás, o passado da seca está ficando para trás, graças a Deus" Temos que pedir a Deus saúde para continuar a vida e desfrutar isso ai, se referindo ao seu mini oásis!
(continua abaixo)




Mardem foi levar o livro novamente na casa de D. Edenilza.


Barraginhas que dá sustentabilidade hídrica ao sítio, para produção das verduras.

Cisterna calçadão, para colher água das chuvas e servir de terreiro para secagem de feião, arroz, milho e outras culturas...



As três vedetes do sítio estão nessas duas fotos ai, acima a barraginha inferior ainda abarrotada e com essa vista, abaixo a cisterna e ela própria, D. Edenilza.


Continuação da entrevista, agora andando pela propriedade:
Mardem: conta para nós dessa sua plantação: caminhando ela vai mostrando, aqui um pé de figo, ali uma moita de cana... aqui a margenzinha do córrego, rí, cá, cá,  cá... do córrego, na umidade moitas de banana... (o corregozinho, é o filete dos minadouros provocados pelas barraginhas superiores...) ela já o chama de corregozinho... ri de falar corregozinho... ela aina rindo, aqui vários pés de andu, acerola, ali ramas de batata doce ( trecho abundante de batata doce), algodão, maxixe, couve, goiaba, gotejamento para irrigar... Continua andando, agora aqui vamos chegando na estufa, erva doce, a cebolinha, que ´novinha, a estufa que já está em funcionamento, os canteiros preparados no ponto para receber mudas de alface. Mardem pergunta: o que representa aqui o projeto barraginhas? o projeto é tudo na nossa vida, é vida, é esperança, é tudo, sem o projeto barraginhas "não teríamos água, a água é vida, então é tudo."


Feijão catador, ou de corda, ou feijão gorutuba...

Elas colhendo verduras para o almoço....







Caetité na Bahia preparada para fazer milhares de Barraginhas!

Eucaliptos

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Momento mágico, essa foto na frente da Associação!
As reuniões na Estiva são sempre gratificantes, cria-se um clima parecido com uma família que reúne para confraternizar em época natalina... Foi um ano bom, repleto de atividade, tanto junto com a comunidade da Estiva, como para o projeto Barraginhas em geral, em sua andança por Minas Gerais e pelo país... Nesse dia distribuímos 1600 mudas de eucalipto, tocando 80 para cada família, para plantarem na beira das cercas, ou um capão, uma moita lá no canto alto... Mudas que sobraram, das que foram adquiridas para plantar na beira das curvas de nível com cochinhos lá no Betinho... Distribuirmos também kits irriga hortas, camisas e bonés do projeto barraginhas! Além do grupo de famílias presentes, representada pelo Sr. José Silvestre, teve a presidente da comunidade a Francilene (Tuca), o Kelsen, da secretaria de agricultura de Sete Lagoas, nosso pilar nessa parceria, grande parceiro e amigo! Ai na Estiva foram construídos 26 micro lagos criatório de peixes, realizadas seis a oito reuniões mobilizadoras, três dias de Campo e festas de Congado na fazenda Paiol e na sede da Estiva.

Luciano Cordoval.
 


Foto tirada em 19 de janeiro de 2017

 Foto tirada em 10 de fevereiro de 2017













foto tirada em 19 de janeiro









Fotos na semana de 2 a 8 de abril de 2017:









As reuniões na Estiva são sempre gratificantes, cria-se um clima parecido com uma família que reúne para confraternizar em época natalina... Foi um ano bom, repleto de atividade, tanto junto com a comunidade da Estiva, como para o projeto Barraginhas em geral, em sua andança por Minas Gerais e pelo país... Nesse dia distribuímos 1600 mudas de eucalipto, tocando 80 para cada família, para plantarem na beira das cercas, ou um capão, uma moita lá no canto alto... Mudas que sobraram, das que foram adquiridas para plantar na beira das curvas de nível com cochinhos lá no Betinho... Distribuirmos também kits irriga hortas, camisas e bonés do projeto barraginhas! Além do grupo de famílias presentes, representada pelo Sr. José Silvestre, teve a presidente da comunidade a Francilene (Tuca), o Kelsen, da secretaria de agricultura de Sete Lagoas, nosso pilar nessa parceria, grande parceiro e amigo! Ai na Estiva foram construídos 26 micro lagos criatório de peixes, realizadas seis a oito reuniões mobilizadoras, três dias de Campo e festas de Congado na fazenda Paiol e na sede da Estiva.

Luciano Cordoval.



Outra reunião na Estiva:

http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2016/07/quarta-reuniao-mobilizadora-da-estiva.html

Dia de Campo/reunião na fazenda Paiol:

http://projetobarraginhas.blogspot.com.br/2016/06/dia-de-campo-na-fazenda-paiol-de-da.html 




Preparação das sacolas com as mudas






Kelsen fez um balanço da sua administração
Momento mágico, essa foto na frente da Associação!

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